quarta-feira, 23 de abril de 2008

Lamentamos

Que na página da Junta de Freguesia de Porto Salvo, não vejamos nenhuma actualização.
Queremos uma Freguesia com actividade... Uma Freguesia activa.
Não há trabalho relevante feito pelo executivo da JF de Porto Salvo que valha a pena ser referido na sua página oficial?
Lamentamos, que nem a Assembleia de Freguesia tenha sido anunciada....
Assim, vai a nossa Freguesia.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Luís Filipe Menezes atacou críticos

A honra e a dignidade não me permitem mais cedências a este permanente clima de conspiração interna. Para mim, chega. Basta!". Luís Filipe Menezes demitiu-se ontem à noite da presidência do PSD. O líder dos sociais-democratas convocou eleições directas antecipadas para o dia 24 do próximo mês e disse que não se vai candidatar.

"Não estou na corrida", sublinhou. A declaração foi feita em conferência de imprensa na sede do PSD em Lisboa, pouco passava das 21.30 horas. À meia-noite, numa iniciativa partidária em Sintra, Menezes fez saber que continuará no terreno, cumprindo o mandato até ao fim, o que coincidirá com acções de campanha de futuros candidatos. A junção deste facto com o curto espaço de tempo dado por Menezes até às próximas directas levou muitos comentadores a admitir uma recandidatura de Menezes.

O senhor que se segue

Marcelo Rebelo de Sousa, Manuela Ferreira Leite, Rui Rio oume smo Santana Lopes (que está agora mais perto das bases)? Estes são alguns dos nomes mais fortes para a sucessão. Outros há que poderão avançar (ver texto ao lado). Mas o primeiro será Pedro Passos Coelho. O JN sabe que o dirigente social democrata vai anunciar hoje a sua disponibilidade - a declaração política está marcada para o fim da manhã. Outro forte candidato a candidato é Aguiar Branco, o homem que fez espoletar esta nova etapa em entrevista à revista "Visão". A sua posição deverá clarificar-se durante o dia de hoje.

O inesperado anúncio de Menezes colheu todos os sectores de surpresa - inclusive o próprio Ângelo Correia "Não faz sentido falar em eleições", dissera durante o dia o presidente da Mesa do Congresso, repetindo-o à noite na SIC Notícias, antes ainda de Menezes anunciar a desistência.

O gesto de Menezes é entendido como audaz e, até, provocatório com um prazo tão curto para eleições directas - estamos a pouco mais de um mês do acto de 24 de Maio -, força os cavaquistas a virem a jogo. Menezes, de resto, é o primeiro a assumi-lo: "Que avancem. É chegada a hora de ver os críticos avançar. Que tenham coragem em nome do PSD". O líder demissionário falava directamente para aqueles que, "durante seis meses, sem tréguas", o criticaram de forma "violenta", "cobarde", "insultuosa", com "críticas quase sempre injustas", responsabilizando-os de "destruir, desfocar, rebaixar" a sua liderança.

"Reconheço que não consegui vencer estas contrariedades e assumo a inteira responsabilidade. Para mim, chega", sublinhou. Menezes, como anunciou, regressa a tempo inteiro a Gaia, onde é presidente na Câmara Municipal há dez anos.

À espera das bases?

Apesar de ter dito taxativamente "não estou nessa corrida, acrescentou, em Sintra, que vai continuar no terreno e no combate político e que o seu projecto foi interrompido por quem "só pensa nos seus privilégios". Menezes lembrou que o poder está nas bases do PSD e não acredita que se regresse ao tempo "em que meia dúzia escolhia por todos", numa alusão às directas que Menezes introduziu no partido.

Os círculos mais próximos do ainda líder parecem sugerir que, a haver um sinal das bases, a recandidatura pode ser uma realidade. Ângelo Correia deu o primeiro sinal disso mesmo "Vai haver manifestações dentro do partido a pedir para [Menezes] se recandidatar", disse em directo na SIC Notícias.

Nesse caso, o dirigente social--democrata, que se define como lealista, diz que voltará a apoiar Menezes. Por outro lado, Marco António, vice-presidente da Câmara de Gaia e autêntico braço- -direito do líder "laranja", dissera na RTP1, minutos depois do anúncio da saída, ter recebido "dezenas de chamadas das bases " a pedir que Menezes reconsidere. Reconsiderará? ´

in JN http://jn.sapo.pt/2008/04/18/primeiro_plano/para_che_ga.html

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Assembleia de Freguesia

O PPD/PSD Porto Salvo, convida os fregueses a marcar presença no dia 18 de Abril de 2008, na Assembleia de Freguesia que se irá realizar nas instalações da Junta de Freguesia de Porto Salvo pelas 21 horas.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Uma notícia para reflexão

Eles falam, falam, falam, e ninguém os entende. Dos 15 mil habitantes que moram na freguesia do Socorro, na Mouraria, em Lisboa, 11 mil são estrangeiros. Uma autêntica "Babilónia" onde o português parece caminhar para a extinção, engolido por uma miscelânea de idiomas falados por imigrantes oriundos do Bangladesh, Índia, Paquistão, China, países da antiga União Soviética e países africanos muçulmanos.

A Junta de Freguesia mais parece o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, só que com filas menores. "É a primeira porta a que batem. Tenho cada vez mais processos para orientar", afirma o presidente Marcelino Figueiredo. Difícil é ultrapassar a barreira linguística. "Por vezes, não falam uma única palavra de português", acrescenta. Ou se fala em inglês - "língua oficial" da Mouraria - ou através de gestos. Para que nada falte, já se ergueu uma mesquita e a Junta dá aulas de português duas vezes por semana.

Mas, mais interessante do que ver gente a esbracejar freneticamente, é testemunhar hábitos culturais tão diferentes como usar a corda da roupa para secar patos e frangos (chineses), usar os vãos de escada para "estacionar" sapatos (muçulmanos) ou usar os chafarizes do Largo Martim Moniz para lavar rostos e sovacos (todos os que não têm casa de banho, e que não são poucos).

Bia Kanji, paquistanesa radicada há 15 anos em Lisboa, não troca aquele caldeirão de culturas por nada. "Gosto desta agitação", confessa a dona de uma loja de relógios, acessórios e tudo mais acabado em "órios", impregnada de incenso. Porta sim, porta não, vendem-se brinquedos, roupas, quinquilharia e o último grito da moda em electrónica.

Tomé Costa, um cabeleireiro africano que reside na Mouraria há 15 anos, conta que até mandarim já aprendeu a falar. Garante que apesar da diversidade o "convívio até é pacífico". Os seus clientes são sobretudo turistas, mas já há gente criada na Mouraria que gosta do modo como Tomé maneja a tesoura. Leonilde Rodrigues tem mais de 60 anos, metade dos quais passados no bairro, e é cliente da casa. "Faz um corte jeitoso", justifica a idosa que ganha a vida a vender hortaliças. "Gosto de ver isto cheio. Se não fossem eles, isto era uma pasmaceira com velhos", diz Leonilde. "Eu não os entendo, mas com gestos a coisa vai", explica, empenhada em vender mais um repolho aqui e um molho de nabiças acolá.

E não se pense que não há ordem naquele emaranhado labiríntico. Na Rua do Benformoso impera o comércio indiano, paquistanês e do Bangladesh. A Rua dos Cavaleiros é dominada pelos indianos e chineses. Quem estiver à procura de "souvenirs" angolanos, o melhor é aventurar-se pela Calçadinha da Mouraria.

Nas casas, quase sempre exíguas, ninguém sabe quantas pessoas residem. Conta a vizinhança mais abelhuda que dormem em rotatividade. Por vezes, e à falta de divisões, são montadas cortinas para dar a ilusão de privacidade. Encontrar "casinos" também não é difícil. Em ruas tão estreitas, basta seguir o barulho das fichas...

Retirado de:http://jn.sapo.pt/2008/04/05/pais/imigrantes_transformaram_a_mouraria_.html

quinta-feira, 3 de abril de 2008

O retorno da lixeira



Como bem se lembram, há uns anos atrás, existia uma lixeira em Vila Fria. Essa desapareceu, ou seja, foi desactivada. Na altura a população respirou de alívio, agora soluça, pois parece que vai ser reactivada bem no meio da localidade.