quinta-feira, 31 de julho de 2008

Coelho diz que criará ideias para "ajudar" o PSD

Reflexão. O ex-candidato à liderança do partido nas directas de 31 de Maio avança com a criação de um grupo de debate aberto a independentes. A Plataforma de Reflexão Estratégica já tem logótipo assente na frase "Construir Ideias" e em Setembro arranca com um debate sobre questões energéticasE rejeita que vá servir de oposição a Ferreira LeiteAo tornar público o logótipo do grupo de reflexão que estará operacional em Setembro, Pedro Passos Coelho responde vezes sem conta à pergunta "É um grupo concorrente à actual liderança de Manuela Ferreira Leite?". A resposta é invariável: "Espero que não seja um instrumento para a minha afirmação política dentro do PSD. Espero que seja um instrumento ao serviço partido independentemente de quem estiver no PSD."O ex-candidato à liderança do partido nas últimas directas, e que conseguiu 31% dos votos, garantiu ao DN que o projecto já estava pensado há bastante tempo, "mas só agora teve condições para andar". Segundo Pedro Passos Coelho, o objectivo dessa espécie de think-tank é o de "construir ideias políticas que possam ser úteis para que, de uma forma estruturante, o PSD se diferencie do PS e se constitua como alternativa de poder". Já antes tinha refutado a ideia que a Plataforma nascesse com um contraponto à decisão de Manuela Ferreira Leite em não revelar propostas alternativas às do Governo até 2009. Pedro Passos Coelho garante que na campanha para as directas muita gente ligada às universidades e à área empresarial, e que não está ligada ao PSD, se mostrou disponível para partilhar e discutir ideias. "Seria um disparate não aproveitar estas sinergias." A Plataforma de Reflexão Estratégica será suportada juridicamente por uma associação e terá um "pequeno núcleo" de direcção e dois conselhos, um consultivo e outro estratégico. O primeiro mais interventivo, ajudará nas metodologias de trabalho e a elencar os temas e as áreas de debate que se quer público e abrangente. O segundo funcionará como uma espécie de conselho de personalidades residentes independentes do PSD que ajudarão ao debate, à crítica e à controvérsia.O antigo líder da JSD e actual membro do Conselho Nacional do PSD não quis destapar a ponta do véus sobre os nomes escolhidos para cada um dos órgãos da Plataforma. "Em Setembro vamos anunciar formalmente a sua criação e, nessa altura, anunciaremos todos as pessoas envolvidas num projecto que ainda está em fase de construção." Ao invés do que será a prática do grupo de reflexão, o primeiro tema está já escolhido pelo núcleo duro que será o seu motor e diz respeito às questões energéticas. Um debate que permitirá o arranque deste projecto político e que permitirá falar de energias tradicionais e alternativas e até da polémica questão da energia nuclear.

Fonte: DN

sábado, 26 de julho de 2008

Manuela Ferreira Leite encontrou-se com Ramos-Horta

Manuela Ferreira Leite e o responsável pelo Gabinete de Relações Internacionais do PSD, José Luís Arnaut estiveram reunidos quinta-feira, em Lisboa, com o presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, que se deslocou a Portugal para participar na VII Cimeira da CPLP.
O encontro serviu para a líder do PSD se inteirar da situação política em Timor-Leste.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Limpeza étnica

Mário Crespo

O homem, jovem, movimentava-se num desespero agitado entre um grupo de mulheres vestidas de negro que ululavam lamentos. “Perdi tudo!” “O que é que perdeu?” perguntou-lhe um repórter.“Entraram-me em casa, espatifaram tudo. Levaram o plasma, o DVD a aparelhagem…” Esta foi uma das esclarecedoras declarações dos autodesalojados da Quinta da Fonte. A imagem do absurdo em que a assistência social se tornou em Portugal fica clara quando é complementada com as informações do presidente da Câmara de Loures: uma elevadíssima percentagem da população do bairro recebe rendimento de inserção social e paga “quatro ou cinco euros de renda mensal” pelas habitações camarárias. Dias depois, noutra reportagem outro jovem adulto mostrava a sua casa vandalizada, apontando a sala de onde tinham levado a TV e os DVD. A seguir, transtornadíssimo, ia ao que tinha sido o quarto dos filhos dizendo que “até a TV e a playstation das crianças” lhe tinham roubado. Neste país, tão cheio de dificuldades para quem tem rendimentos declarados, dinheiro público não pode continuar a ser desviado para sustentar predadores profissionais dos fundos constituídos em boa fé para atender a situações excepcionais de carência. A culpa não é só de quem usufrui desses dinheiros. A principal responsabilidade destes desvios cai sobre os oportunismos políticos que à custa destas bizarras benesses, compraram votos de Norte a Sul. É inexplicável num país de economias domésticas esfrangalhadas por uma Euribor com freio nos dentes que há famílias que pagam “quatro ou cinco Euros de renda” à câmara de Loures e no fim do mês recebem o rendimento social de inserção que, se habilmente requerido por um grupo familiar de cinco ou seis pessoas, atinge quantias muito acima do ordenado mínimo. É inaceitável que estes beneficiários de tudo e mais alguma coisa ainda querem que os seus T2 e T3 a “quatro ou cinco euros mensais” lhes sejam dados em zonas “onde não haja pretos”. Não é o sistema em Portugal que marginaliza comunidades. O sistema é que se tem vindo a alhear da realidade e da decência e agora é confrontado por elas em plena rua com manifestações de índole intoleravelmente racista e saraivadas de balas de grande calibre disparadas com impunidade. O país inteiro viu uma dezena de homens armados a fazer fogo na via pública. Não foram detidos embora sejam facilmente identificáveis. Pelo contrário. Do silêncio cúmplice do grupo de marginais sai eloquente uma mensagem de ameaça de contorno criminoso - “ou nos dão uma zona etnicamente limpa ou matamos.” A resposta do Estado veio numa patética distribuição de flores a cabecilhas de gangs de traficantes e autodenominados representantes comunitários, entre os sorrisos da resignação embaraçada dos responsáveis autárquicos e do governo civil. Cá fora, no terreno, o único elemento que ainda nos separa da barbárie e da anarquia mantém na Quinta da Fonte uma guarda de 24 horas por dia com metralhadoras e coletes à prova de bala. Provavelmente, enquanto arriscam a vida neste parque temático de incongruências sócio-políticas, os defensores do que nos resta de ordem pensam que ganham menos que um desses agregados familiares de profissionais da extorsão e que o ordenado da PSP deste mês de Julho se vai ressentir outra vez da subida da Euribor.

Fonte:
Jornal de Notícias

Na nossa freguesia também existem barris de pólvora, ainda não explodiram!

terça-feira, 22 de julho de 2008

Curriculum de Socrátes... é de rir às gargalhadas!

Não resistimos a publicar aqui um mail que nos foi enviado por um companheiro. Agradecemos e prometemos publicar outros que nos enviem. Afinal, este também é o vosso blogue.


“O Primeiro-ministro José Sócrates num momento de alucinação dirigindo-se a Francisco Louçã disse: “Você não tem idade nem curriculum...”.

Uma boa piada, diz o jornalista do Portugal Diário! Eu fui à Internet verificar o curriculum e não resisto a publicar:

Actividade política:
*Louçã, nasceu em 12 de Novembro de 1956. Participou na luta contra a Ditadura e a Guerra no movimento estudantil dos anos setenta, foi preso em Dezembro de 1972 com apenas 16 anos e libertado de Caxias sob caução, aderindo à LCI/PSR em 1972 e em 1999 fundou o Bloco de Esquerda. Foi eleito deputado em 1999 e reeleito em 2002 e 2005. É membro das comissões de economia e finanças e antes comissão de liberdades, direitos e garantias. Foi candidato presidencial em 2006.

Actividades académicas:
Frequentou a escola em Lisboa no Liceu Padre António Vieira (prémio Sagres para os melhores alunos do país), o Instituto Superior de Economia (prémio Banco de Portugal para o melhor aluno de economia), onde ainda fez o mestrado (prémio JNICT para o melhor aluno) e onde concluiu o doutoramento em 1996.
Em 1999 fez as provas de agregação (aprovação por unanimidade) e em 2004 venceu o concurso para Professor Associado, ainda por unanimidade do júri. É professor no ISEG (Universidade Técnica de Lisboa), onde tem continuado a dar aulas e onde preside a um dos centros de investigação científica (Unidade de Estudos sobre a Complexidade na Economia).
Recebeu em 1999 o prémio da History of Economics Association para o melhor artigo publicado em revista científica internacional. É membro da American Association of Economists e de outras associações internacionais, tendo tido posições de direcção em algumas; membro do conselho editorial de revistas científicas em Inglaterra, Brasil e Portugal; 'referee' para algumas das principais revistas científicas internacionais (American Economic Review, Economic Journal, Journal of Economic Literature, Cambridge Journal of Economics, Metroeconomica, History of Political Economy, Journal of Evolutionary Economics, etc.).
Foi professor visitante na Universidade de Utrecht e apresentou conferências nos EUA, Inglaterra, França, Itália, Grécia, Brasil, Venezuela, Noruega, Alemanha, Suíça, Polónia, Holanda, Dinamarca, Espanha.
Publicou artigos em revistas internacionais de referência em economia e física teórica e é um dos economistas portugueses com mais livros e artigos publicados (traduções em inglês, francês, alemão, italiano, russo, turco, espanhol, japonês).
Em 2005, foi convidado pelo Banco Mundial para participar com quatro outros economistas, incluindo um Prémio Nobel, numa conferência científica em Pequim, foi desconvidado por pressão directa do governo chinês alegando razões políticas.
Terminou em Agosto um livro sobre 'The Years of High Econometrics' que será publicado brevemente nos EUA e em Inglaterra.

Obras publicadas:
Ensaios políticos
Ensaio para uma Revolução (1984, Edição CM)
Herança Tricolor (1989, Edição Cotovia)
A Maldição de Midas - A Cultura do Capitalismo Tardio (1994, Edição Cotovia)
A Guerra Infinita, com Jorge Costa (Edições Afrontamento, 2003)
A Globalização Armada - As Aventuras de George W. Bush na Babilónia, com Jorge Costa (Edições Afrontamento, 2004)
Ensaio Geral - Passado e Futuro do 25 de Abril, co-editor com Fernando Rosas (Edições D. Quixote, 2004)
Livros de Economia
Turbulence in Economics (edição Edward Elgar, Inglaterra e EUA, 1997), traduzido como Turbulência na Economia (edição Afrontamento, 1997)
The Foundations of Long Wave Theory, com Jan Reinjders, da Universidade de Utrecht (edição Elgar, 1999), dois volumes
Perspectives on Complexity in Economics, editor, 1999 (Lisboa: UECE-ISEG)
Is Economics an Evolutionary Science?, com Mark Perlman, Universidade de Pittsburgh (edição Elgar, 2000)
Coisas da Mecânica Misteriosa (Afrontamento, 1999)
Introdução à Macroeconomia, com João Ferreira do Amaral, G. Caetano, S. Santos, Mº C. Ferreira, E. Fontainha (Escolar Editora, 2002)
As Time Goes By, com Chris Freeman (2001 e 2002, Oxford University Press, Inglaterra e EUA); já traduzido para português (Ciclos e Crises no Capitalismo Global - Das revoluções industriais à revolução da informação, edições Afrontamento, 2004) e chinês (Edições Universitárias de Pequim, 2005)
* Fonte Wikipédia


Sobre Sócrates, sabe-se que é engenheiro civil tirado na Universidade Independente, ainda sob suspeita de ilegalidades. Que assinava como Engenheiro quando era Engenheiro-Técnico. Que elaborou ou pelo menos assinou uns projectos de habitação caricatos. Que a sua actividade política se deu com o 25 de Abril na JSD/PSD e depois no PS como deputado e como governante. Do seu curriculum sabe-se ainda (embora
ele o desconhecesse) que teve uma incursão fugaz como empresário-sócio de uma empresa de venda de combustíveis.

Quanto a curricula estamos conversados!

Quanto à idade, Sócrates é 10 meses mais novo que Louçã...

Comparar o curriculum de Sócrates ao de Louça, é o mesmo que dizer que o vinho a martelo é superior a uma Cartuxa Reserva 2002 Tinto.”

Esfolados!!!!


No dia 16 de Julho de 2008, um litro de gasóleo custava 1,44€.
Entre o dia 15 e o 16 de Julho, o petróleo de referência para Portugal desceu 10 dólares e nessa semana 1 euro valia 1,60 doláres (bateu recorde).

Será interessante verificar nos próximos tempos se os combustíveis vão descer em proporção...

Os portugueses gostam mesmo de ser roubados, não gostam?

Em Portugal não há crise! Vivemos todos muito bem, sem dificuldades de espécie alguma. Certo!? Não?????????????

Então, como se explica que, no dia 15 de Julho, o Ministro das Finanças Teixeira dos Santos tenha assinado em S. Tomé e Príncipe o perdão de dívida daquele país africano a Portugal em milhares de Euros?

É o socialismo da treta que temos!

PORTUGUESES, ABRAM OS OLHOS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Mealheiro do funcionário publico


Apresentamos em primeira mão o novo modelo de mealheiro do funcionário público, solicitado pelo Sr. Primeiro-ministro a uma agência internacional de marketing, atendendo ao grande desenvolvimento económico do nosso país e ao enorme poder de compra que subsiste na esmagadora maioria das famílias portuguesas.

Ficaremos atentos a novos programas governamentais, e não só.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Instituições da Igreja perto da ruptura


“O Estado não apoia quem apoia os mais necessitados”, acusou o porta-voz da Conferência Episcopal e Bispo auxiliar de Lisboa, D. Carlos Azevedo.

Este prelado alertou que as instituições ligadas à Igreja estão próximas do colapso por causa da crescente procura de ajuda económica e social, e que se situam próximas dos grandes centros urbanos.

“As instituições da Igreja que estão próximas das pessoas, sentem um crescente de gente a procurar ajuda e auxílio. Gente que teve uma vida razoável e que agora se vê a braços com necessidades básicas por resolver. Isso tem crescido nos últimos meses, fruto do endividamento, fruto do desemprego”, afirmou o Bispo auxiliar de Lisboa.

A situação arrisca submergir as instituições: “Para já ainda se vai dando alguma resposta, mas há zonas, sobretudo à volta das grandes cidades, onde se está a criar algum colapso nas instituições, que já não conseguem responder.”

O problema está em parte na atitude do Governo, que cria instituições paralelas em vez de apoiar quem já está no terreno: “Quando sabemos que 85% do apoio social é dado por instituições ligadas à Igreja, temos que reconhecer que era bom respeitar mais estas instituições e apoiá-las e não estar a criar instituições alternativas e paralelas, como tem feito alguma orientação política, ao contrário do princípio de subsidiariedade que é defendida pela doutrina social da Igreja e que é própria de uma governação moderna.”

Assim vai o Estado laico e socialista.

Entrevista a Medina Carreira

Jornalista: Qual a situação do país?

Henrique: Boa noite, nós vivemos num circo, cada mais circo e com cada vez menos pão.

Jornalista: Porque é que diz isso?

Henrique: Bem, basta olhar aí para o país, é um país desolado, a emprobrecer, cheio de medo do futuro e incapaz de fazer o que deve para tentar salvar o futuro.

Jornalista: Isso é a parte do menos pão, e o circo?

Henrique: O circo é isto que vê todos os dias, entregar computadores, assinar papéis, enfim…..


Ontem dia 9 de Julho na Sic Medina Carreira foi entrevistado e transmitiu o seu pensamento em relação à situação do pais e o futuro do mesmo, será que tem razão?

sexta-feira, 4 de julho de 2008

E sempre a descer

Os socialistas continuam a descer nas intenções de voto dos portugueses. Segundo os dados do barómetro da sondagem SIC/Expresso/Rádio Renascença deste mês, se as legislativas fossem hoje, 40% dos portugueses votaria no PS, menos 1,8% do que no mês passado, o pior resultado desde que o partido foi eleito com maioria absoluta.

Comentario: E a continuar neste caminho, muito irá descer.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Mensagem

Caros leitores, companheiros e amigos agradecia que fizessem a fineza de ir ler o seguinte post e comentassem por favor.

http://ppdpsd-portosalvo.blogspot.com/2008/05/vereadores.html

Atentamente

Paulo Santos

MFL na TVI

A nova presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, diz que Portugal está endividado e sem «dinheiro para nada». Por isso, Ferreira Leite exigiu, esta terça-feira à noite, em entrevista ao programa «Cartas na Mesa» da TVI, que o Governo esclareça como e quando vai pagar as obras públicas projectadas.

Manuela Ferreira Leite disse não contestar «em particular» nenhum investimento do Governo, alegando que não pode ter opinião enquanto não conhecer os estudos de viabilidade financeira, os custos e os prazos de pagamento de cada obra.

«Aquilo que me está a preocupar é que vejo um volume astronómico de investimento público para o qual todos sabemos que não há dinheiro. O País não tem dinheiro para isto», considerou a ex-ministra das Finanças.

Quanto à sua forma de fazer oposição, Manuela Ferreira Leite avisou: «Se as pessoas estão à espera que eu todos os dias surja a dizer coisas, vão ter que se habituar que não vai ser assim».

Frisando que não está no Executivo, a presidente do PSD argumentou que a sua responsabilidade «é obrigar o Governo a esclarecer as medidas que toma».