segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Curriculum Vitae


Jorge Cláudio de Bacelar Gouveia nasceu em Lisboa em 1966, filho de Francisco Gouveia dos Santos, natural do Montijo (distrito de Setúbal), e de Maria da Graça Abreu Bacelar Gouveia dos Santos, natural de Paredes de Coura (distrito de Viana do Castelo).
O seu pai, já falecido, era economista e advogado e a sua mãe foi durante toda a sua vida profissional professora primária, estando neste momento aposentada. É casado e tem dois filhos.
Aos 18 anos, ingressou no curso de Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, o qual completou em cinco anos com a média de 16 valores. Ainda durante a licenciatura em Direito, foi convidado para monitor desta Faculdade, instituição que o contrataria depois como assistente estagiário logo que concluído aquele curso, trabalhando com os Professores Doutores Diogo Freitas do Amaral, Jorge Miranda e Marcelo Rebelo de Sousa.
Em 1993, concluiu o seu mestrado em Direito e nesse mesmo ano aceitou o convite formulado pelo Professor Doutor Jorge Miranda para ser professor convidado na Faculdade de Direito da Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo (Moçambique), onde residiu dois anos, no primeiro ano como docente daquela instituição, e no ano seguinte como consultor do Banco Mundial, proposto pelo Governo de Moçambique, para trabalhar na legislação do poder local.
De regresso a Portugal, e com a criação da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa em 1996, impulsionada pelo Professor Doutor Diogo Freitas do Amaral, foi contratado como assistente desta instituição universitária, ao mesmo tempo que seria admitido à preparação do doutoramento, tese que seria discutida publicamente em 23 de Julho de 1999 e na qual obteria a nota máxima – Aprovado com Distinção e Louvor por unanimidade.
Até 2009, percorreu os diversos degraus da carreira de professor universitário, tendo sido recentemente contratado, após concurso público, como professor catedrático da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa.
Actualmente, é nesta Escola coordenador dos cursos de doutoramento com instituições congéneres de Angola e Moçambique, além de coordenador do Mestrado em Direito e Segurança. Foi durante o ano transacto Director e Professor do Departamento de Direito da Universidade Autónoma de Lisboa.
A sua actividade pública tem sido igualmente preenchida com o exercício de cargos autárquicos, quer nas freguesias de São João de Brito (junta de freguesia) e Nossa Senhora de Fátima (assembleia de freguesia) em Lisboa, quer como Deputado da Assembleia Municipal de Lisboa (2002-2005).
Teve ainda ocasião de levar a cabo uma experiência dirigente no sector social quando foi Vice-Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (2002-2005), numa altura em que esta instituição procedeu a mudanças profundas na sua acção social e foi lançado em Portugal o EuroMilhões.
Entre 2004 e 2008, foi presidente do Conselho de Fiscalização do Sistema de Informações da República Portuguesa, eleito pela Assembleia da República, órgão que se ocupa da defesa dos direitos fundamentais dos cidadãos no contexto da produção de informações, tendo sido organizada em Portugal, por sua iniciativa, a IV Conferência dos Organismos de Fiscalização Parlamentar dos Serviços de Informações e Segurança dos Estados Membros da União Europeia.
É membro da Comissão da Liberdade Religiosa, organismo público e independente, actualmente presidido pelo Doutor Mário Soares, que visa promover e garantir o livre exercício da liberdade religiosa em Portugal.
É presidente do OSCOT – Observatório sobre Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo, instituição que reúne especialistas ligados às matérias da segurança e defesa, o qual tem tido um importante papel na criação de uma cultura de segurança, tão urgente num mundo globalizado em que os riscos são crescentes.
É autor de uma vasta bibliografia, com mais de 140 títulos, publicados em Portugal e no estrangeiro, tendo proferido múltiplas conferências no estrangeiro, com predomínio para o Brasil e os Estados Africanos de Língua Portuguesa.
Tem sido colunista em diversos órgãos de comunicação social, bem como comentador de televisão e rádio especializado em assuntos político-constitucionais.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Eleições Autarquicas

Mais uma grandiosa derrota em Oeiras. Estamos fartos...

segunda-feira, 29 de junho de 2009

MP tem novas provas contra Isaltino

O Ministério Público (MP) tem novas provas contra Isaltino Morais, presidente da Câmara Municipal de Oeiras, actualmente a ser julgado no Tribunal de Sintra pela prática, entre outros, dos crimes de corrupção,
branqueamento de capitais, fraude fiscal e abuso de poder.

Segundo avança o semanário Sol, o procurador Luís Elói juntou já ao processo
documentação sobre a campanha eleitoral de Isaltino Morais em 2001, através
da qual se verifica terem sobrado apenas cerca de 15 mil euros do total das
verbas que o autarca então angariou.
Quando foi confrontado em tribunal com os depósitos em numerário detectados
nas suas contas bancárias no estrangeiro - que, no total dos anos analisados
neste processo, ultrapassam o milhão de euros -, Isaltino alegou que se
tratava de dinheiro que sobrara das campanhas eleitorais.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

"Tachos e tachinhos"


Nem precisa de comentários!

terça-feira, 16 de junho de 2009

Hoje, às 18h30



O Companheiro e Amigo Jorge Paulo Roque da Cunha, apresenta hoje, dia 16 de Junho de 2009, às 18h30, oficialmente, a sua Candidatura à Câmara Municipal da Amadora.

Convidamos todos a assistir à apresentação da candidatura para o Concelho da Amadora. O evento irá decorrer no Auditório Municipal no edifício daquela Câmara.

Fica o convite e o link para a página "Amadora tem Futuro!".

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Vai valer a pena


Petição

"Caros amigos:

peço a vossa colaboração no sentido de assinarem a petição on-line abaixo dado o carácter cívico da causa na qual sou parte interessada pois vivo em Carnaxide.

Trata-se de evitar mais um atentado urbanístico no concelho de Oeiras. Neste momento por todo o conselho constrói-se sem qualquer ordem alterando volumetrias e projectando alterações do PDM de modo a construir mais. A degradação da qualidade de vida de Oeiras parece ser o objectivo (pelo menos visível) de mestre Isaltino Morais. O Homem não olha a meios para atingir os fins eleitorais.

Factos: Carnaxide tem já 7 vezes a densidade populacional de Lisboa e transito completamente congestionado. A C.M. Oeiras tem prevista a revisão do PDM para construir as seguintes urbanizações:
* Alto da Montanha, em torno do marco geodésico (mais de 800 fogos, acrescidos de comércio, mais de 3.000 viaturas/dia), que viola o PDM e tem acção interposta em Tribunal por esta Associação de Moradores;
* Vila Utopia (45 fogos);
* Quinta do Cerrado (33 fogos);
* Alto da Vila (73 fogos), já construída, ainda com baixíssima ocupação;
* Centro Multiusos de Carnaxide (Edge Tower) planeado para o espaço daProtecção Civil;
* Edifício de 8 andares com hotel de 184 quartos e garagem com mais de200 lugares no terreno na Estrada da Outurela, acima do Cemitério;
* Edifícios das Cicas, junto à rotunda do mesmo nome, com 2 edifícios de 13 andares (140 fogos) e área comercial, numa área já muito congestionada;
* Conclusão de edificações aprovadas no Parque de Santa Cruz. Estamos a falar de mais 5000 a 6000 carros numa povoação completamente congestionada.

Este atentado estende-se a todo o concelho de Oeiras. É hora de dizer basta a fazer valer os nossos direitos cívicos. O facto de não morarem na freguesia não impede a vossa solidariedade, um dia destes será perto de vossa casa que será construída mais uma torre de betão.

O link da petição é:
http://www.peticaopublica.com/?pi=P2009N92


Passem e repassem aos amigos e familiares pois queremos um número de assinaturas significativo.

Obrigado.

Carlos Martins da Silva"

terça-feira, 9 de junho de 2009

Europeias e Futuro

O Blog PPD/ PSD Porto Salvo congratula-se com a vitoria nas Europeias e deseja que esta onda vitoriosa continue no futuro.
Reafirmamos também o nosso apoio à nossa Presidente e esperamos vê-la com o cargo de Primeiro Ministro o mais breve possível, acreditamos que só ela pode alterar o rumo que este pais leva.
Esperamos também que a Direcção Nacional olhe para o nosso Concelho e escolha um Candidato às Autárquicas com carisma, idoneidade e perfil para o cargo.


Viva o PSD, viva Portugal

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Militantes do PSD de Oeiras querem que Isaltino Morais pague a sede local do partido

12.05.2009, José António Cerejo – Público

Sociais-democratas de Oeiras acusam a direcção local de estar com Isaltino e contra o partido. Dirigentes dizem que os seus críticos têm "mau perder"O PSD de Oeiras está a viver uma guerra interna em que o pomo da discórdia se chama Isaltino Morais. Um grupo de 17 militantes divulgou já duas cartas onde acusa a direcção local de ter entregue o partido ao Iomaf - o movimento com o qual o actual presidente da autarquia se candidatou em 2005 e se recandidata este ano."A comissão política do PSD de Oeiras, composta maioritariamente por apoiantes e colaboradores do movimento Isaltino Oeiras Mais à Frente não tem descansado nos seus esforços em prejudicar o PSD nas próximas eleições autárquicas, em benefício do movimento Iomaf", lê-se na primeira daquelas cartas, subscrita em Março por Ana Cid, Hélder Felizberto, Jorge Cunha, Marco Adro e mais 13 membros da secção.
Daí para cá o conflito agudizou-se, tendo os adversários da comissão política presidida por Alexandre Luz divulgado uma segunda carta, na semana passada, em que desafiam a direcção a demarcar-se de Isaltino e a constituir-se assistente no processo em que o autarca está a ser julgado por corrupção.
Confiança política
Partindo das recentes declarações do autarca em tribunal, onde afirmou que os depósitos feitos nas suas contas da Suíça correspondiam a sobras das dádivas recolhidas durante as campanhas eleitorais, os signatários sustentam que a comissão política local "tem a obrigação legal de exigir de quem recebia tanto dinheiro para o PSD, que no mínimo pague aquilo que se deve ao vendedor de sede". A dívida em causa, acrescentam, "é inferior a 25.000 euros", pelo que a comissão política "deveria constituir-se assistente no processo para exigir, pelo menos, esse montante".
Caso isso não aconteça, sublinham, "existe um grupo de militantes que entende que o deverá fazer, assegurando que o partido não ficará defraudado". Na mira dos críticos está fundamentalmente Alexandre Luz, que, sendo presidente da secção de Oeiras, é também, desde o início deste mandato, adjunto do número dois de Isaltino Morais e vice-presidente da câmara, Paulo Vistas. Além deste lugar, o dirigente do PSD assumiu nos últimos meses os cargos de administrador das empresas municipais Oeiras Expo e Oeiras Primus. Trata-se de funções não remuneradas, mas os seus detractores dizem ser lugares da confiança política de Isaltino.
Alexandre Luz contrapõe que os seus adversários agem apenas por terem "mau perder", uma vez que fizeram parte de uma lista candidata à direcção da secção que, em Setembro, obteve apenas 20 por cento dos votos. Acrescenta que as suas funções na câmara são "meramente técnicas" e "profissionais" e recusa estar a trabalhar para a vitória de Isaltino. "Estamos a montar uma candidatura de oposição ao dr. Isaltino e desenganem-se os que pensam que esta comissão política vai apresentar uma candidatura que não seja para ganhar", salientou.
O candidato já aprovado pela secção, mas que ainda não recebeu apoio por parte da distrital ou dos órgãos nacionais, é Pedro Simões, o único dos quatro vereadores do PSD no actual executivo que aceitou os pelouros oferecidos por Isaltino no ano passado. Os críticos da direcção local frisam que a secção de Algés também não apoia Pedro Simões e esperam que a direcção nacional vete o seu nome.

Autárquicas - PSD já tem candidato à Amadora



Roque da Cunha, que pertenceu à direcção de Marques Mendes, era dado como candidato em Oeiras, mas hoje será confirmado como cabeça de lista social-democrata na Amadora. Entrentanto, o PSD continua sem escolher o opositor a Isaltino Morais.
Jorge Paulo Roque da Cunha é o nome escolhido pelo PSD para encabeçar a lista às eleições autárquicas na Amadora.
O nome do actual deputado municipal do PSD em Oeiras foi votado por unanimidade pela concelhia social-democrata da Amadora e deverá ser confirmado hoje à noite na reunião da Comissão alargada da distrital de Lisboa, presidida por Carlos Carreiras.
Roque da Cunha concorrerá contra o actual presidente da câmara, o socialista Joaquim Raposo, que se espera seja candidato a um terceiro mandato.
A escolha de Jorge Paulo, médico, ex-deputado e ex-secretário-geral adjunto quando Marques Mendes dirigia o partido, inviabiliza a possibilidade de ser o seu o nome escolhido pelo PSD para enfrentar Isaltino Morais, em Oeiras.
Desde sempre ligado a este município e mantendo-se até hoje como deputado municipal, Roque da Cunha esteve sempre activamente envolvido nas lutas contra Isaltino Morais e na denuncia pública das situações ilegais e irregulares que ocorreram na câmara de Oeiras, com Isaltino na presidência.
Recentemente, subscreveu, com outros militantes do PSD de Oeiras, duas cartas dirigidas ao partido onde se afirma que a direcção da concelhia de Oeiras é «composta maioritariamente por apoiantes e colaboradores do movimento Isaltino Oeiras Mais à Frente» (IOMAF), que não têm «descansado nos esforços em prejudicar o PSD nas próximas eleições autárquicas, em benefício do movimento IOMAF».
Um dos exemplos apresentado é o do próprio presidente da concelhia local do PSD, Alexandre Luz, que foi recentemente nomeado, pelo Executivo municipal presidido por Isaltino Morais, para mais um cargo na autarquia: administrador da sociedade comercial Oeiras Primus.
«Como pode o PSD ter credibilidade no Concelho quando o Presidente da Comissão Politica da Secção de Oeiras é nomeado em vésperas de eleições autárquicas para cargos de confiança por proposta de Isaltino Morais?», pergunta o agora candidato à Amadora.


Oeiras sem candidato mas com vários pretendentes
O escolha do PSD para Oeiras continua, assim, em aberto. A sessão de Oeiras apresentou o nome de Pedro Simões – vereador eleito na lista do PSD nas ultimas eleições, mas que, ao contrário dos outros dois, aceitou pelouros de Isaltino Morais.
Segundo soube o SOL, este nome, porém, não reúne qualquer consenso nem na direcção do partido nem na distrital de Lisboa. Helena Lopes da Costa, que preside à outra secção local do PSD (Algés), está entretanto a posicionar-se, procurando apoios – sobretudo depois de se ter ficado a saber que Santana Lopes, o candidato a Lisboa de quem Helena Lopes da Costa foi vereadora, quer fazer uma lista «totalmente nova, sem nomes do passado», disse fonte social-democrata ao SOL.
A direcção do partido, no entanto, pode também não ver com bons olhos as pretensões de Lopes da Costa para a câmara de Oeiras. Teresa Zambujo, que perdeu as últimas eleições por apenas dois mil votos, mantém-se como uma forte hipótese.
A escolha do partido para Oeiras, ao que tudo indica, não será ainda discutida na reunião de hoje à noite.


terça-feira, 5 de maio de 2009

Elevada moral

Companheiras e Companheiros,

como alguém escreveu, a paciência tem limites e, por isso, esgota-se.

Chega! É o momento de dizermos BASTA a estes "meninos" que dirigem a nossa Secção de Oeiras.

Juntos, TODOS, temos o dever e a obrigação de exigir RESPEITO, VERDADE e CREDIBILIDADE para e no PSD de Oeiras!


Leiam AQUI - > http://pacodearcos.blogs.sapo.pt/222526.html


Saudações social-democratas.

Em quem votar?

Bons Dias,

Caros amigos e companheiros estou com um dilema e gostava que me o ajudassem a resolver.

Sabem que o Vereador Pedro Simões é personna non grata para mim e para muitos. Atendo que temos padrões de vida que não coincidem com os comportamentos de tal individuo como iremos fazer?

Votar IOMAF para mim é impossível pois representa exactamente o mesmo que a secção de Oeiras do PSD, como tal nunca poderão contar com o meu voto. E agora?

Cumprimentos

Paulo Santos

terça-feira, 28 de abril de 2009

Luva branca?



Isaltino de Morais disse que "não tinha de fazer juízos de valor" (ainda bem, dizemos nós), referindo-se ao comunicado emitido por Luís Marques Mendes, onde este explicava o motivo da sua ausência à cerimónia realizada no dia 25 de Abril.


Em causa está a homenagem feita naquele dia a Marques Mendes, entre outros ex-autarcas de Oeiras, e o facto de o ex-presidente social-democrata ter aceite o galardão da autarquia, mas não ter comparecido na cerimónia por esta ser presidida por Isaltino Morais.


Marques Mendes afirmou ter aceite o galardão por este ter resultado de "uma indicação exclusiva" dos autarcas do PSD, mas recusou comparecer numa "cerimónia presidida pelo actual presidente da câmara".


A representante dos vereadores do PSD na Câmara Municipal de Oeiras Teresa Zambujo tinha explicado sexta-feira, em declarações à Lusa, que a homenagem "não tem discussão na Câmara Municipal, indicam-se os nomes, o senhor presidente anota e a Câmara não os discute sequer, pura e simplesmente aprova-os".


Na referida cerimónia, o ex-autarca Luís Marques Mendes fez-se representar por Teresa Zambujo.


Na cerimónia por ocasião do 25 de Abril, a autarquia de Oeiras homenageou também João Silva Duarte (PSD), a título póstumo, José Nogueira Pardal (PS) e João Humberto Aguardela e José Roque Romeiras (CDU), que receberam uma réplica de uma escultura que existe no concelho.


Nas autárquicas de 2005 Teresa Zambujo foi a candidata do PSD à presidência da Câmara Municipal de Oeiras, apoiada por Marques Mendes, contra o ex-militante do partido Isaltino Morais.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Pedro Simões Candidato

Ainda não foi discutido aqui o porquê da escolha do Vereador Pedro Simões para Candidato derrotado às futuras eleições Autárquicas. O nosso Concelho merecia mais e melhor, merecia um vulto reconhecido a nível nacional para acabar com as Isaltanices. Resumindo, mais 4 anos do mesmo...

Eleições Europeias

Bons Dias,

Tenho estado afastado destas lides em virtude de afazeres profissionais mas nesta altura não poderia deixar de transmitir a minha opinião em relação à escolha do nome para a liderança da lista do PPD/ PSD às eleições para o Parlamento Europeu.

Considero o Companheiro Paulo Rangel uma pessoa válida e tenho que admitir que é uma das poucas pessoas que me tem surpreendido no actual panorama politico nacional.
Começou de uma forma insipida mas tem vindo em crescendo e cada vez mais a afirmar-se como uma pessoa válida e com carisma para ser um verdadeiro lider no Grupo Parlamentar do PSD na Ass. da Republica. Como tal considero uma má escolha para as Listas ao Parlamento Europeu, quando estava a criar elos fortes e estáveis decidem quebra-los.

A Direcção Nacional poderia ter escolhido outro vulto e deixado Paulo Rangel continuar o seu excelente trabalho pois quando um politico está em crescendo deve ser apoiado e incentivado.

Temos outras pessoas capazes para serem " desterradas ". Porquê Paulo Rangel?

Cumprimentos

Paulo Santos

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Hábitos que não se perdem...




A principal testemunha de acusação do Caso Isaltino revelou, esta sexta-feira, que depositou dinheiro de Isaltino Morais nas suas próprias contas, a pedido do autarca, por este querer que os montantes não fossem considerados no seu processo de divórcio.


A ex-secretária e ex-chefe de gabinete do presidente da Câmara de Oeiras, actual funcionária do departamento municipal de Habitação, tinha a possibilidade de não depor em julgamento por ser arguida num processo conexo, indiciada por branqueamento de capitais, mas optou por responder a todas as questões, colocadas pelo procurador Luís Eloy e pela juíza Paula Albuquerque durante cerca de duas horas.


Nas contas bancárias que possuía, a antiga chefe de gabinete depositou várias vezes quantias entre 140 a 2 500 contos (700 a 12 250 euros) em numerário e chegou a ter nas mesmas cerca de 191 mil euros, dos quais «uma pequena parcela» era sua. As contas, os donativos, os jantares e as flores.


Segundo a testemunha, Isaltino Morais dizia que as verbas correspondiam sobretudo a donativos para campanhas eleitorais, entregues em reuniões e jantares não presenciados pela funcionária. A ex-secretária diz que não costumava identificar o dador.
Paula Nunes referiu desconhecer se havia alguma relação entre as quantias que lhe eram entregues e eventuais contrapartidas por favores a construtores imobiliários, mas afirmou que vários empresários de construção civil com interesses no concelho eram contactados para apoiar as campanhas e tinham «relações de amizade» com o autarca, reunindo-se algumas vezes com Isaltino «a título pessoal». «Isaltino reunia-se com construtores».
Um desses empresários, José Guilherme, chegou mesmo a pagar um jantar de aniversário do presidente camarário na Fortaleza do Guincho, que custou 680 contos (3 400 euros). «Não consigo estabelecer uma linha temporal, mas houve uma fase que, devido ao seu processo de divórcio, o doutor Isaltino pedia-me se eu não me importava de emprestar as minhas contas para depósitos, porque era uma forma de não se saber ou de não mostrar que existiam esses montantes», contou Paula Nunes, confirmando a indicação da pronúncia de que o autarca recorria a contas de conhecidos.

A funcionária municipal disse ter acatado as orientações devido à sua vontade em progredir na carreira e pela relação de «amizade e confiança» que tinha estabelecido com Isaltino Morais, motivos que a terão levado a não questionar por que continuava a receber as mesmas indicações depois de o divórcio estar concluído.

Paula Nunes explicou que as verbas depositadas nas suas contas eram empregues por Isaltino Morais em diferentes despesas, como material de propaganda, jantares da JSD ou ramos de flores para aniversariantes.

A ex-secretária explicou também que, tal como motoristas da autarquia de Oeiras, fez outros depósitos em numerário em contas de Isaltino Morais, também por ordem deste, e que sabia da conta do autarca na Suíça, já que tinha acesso a muitos dos seus documentos, mas assegurou nada saber sobre alegadas origens ilícitas desse dinheiro. Isaltino diz que testemunhas têm dito a verdade.


À saída do Tribunal de Sintra, onde o julgamento decorre desde o dia 25 de Março, o presidente da Câmara de Oeiras afirmou que «todas as testemunhas têm dito a verdade e é com a verdade que se faz um julgamento», considerando que Paula Nunes não foi uma excepção.
«Estou satisfeito desde o início, desde que fui ouvido. Acho que o julgamento está a correr normalmente, limito-me a dizer que está a correr bem, tive a oportunidade de dar a minha versão», declarou aos jornalistas.


Mário Soares, o lúcido




Eis parte do enigma. Mário Soares, num dos momentos de lucidez que ainda vai tendo, veio chamar a atenção do Governo, na última semana, para a voz da rua.

A lucidez, uma das suas maiores qualidades durante uma longa carreira politica. A lucidez que lhe permitiu escapar à PIDE e passar um bom par de anos, num exílio dourado, em hotéis de luxo de Paris.

A lucidez que lhe permitiu conduzir da forma “brilhante” que se viu o processo de descolonização.

A lucidez que lhe permitiu conseguir que os Estados Unidos financiassem o PS durante os primeiros anos da Democracia.

A lucidez que o fez meter o socialismo na gaveta durante a sua experiència governativa.

A lucidez que lhe permitiu tratar da forma despudorada amigos como Jaime Serra, Salgado Zenha, Manuel Alegre e tantos outros.

A lucidez que lhe permitiu governar sem ler os “dossiers”.

A lucidez que lhe permitiu não voltar a ser primeiro-ministro depois de tão fantástico desempenho no cargo.

A lucidez que lhe permitiu pôr-se a jeito para ser agredido na Marinha Grande e, dessa forma, vitimizar-se aos olhos da opinião pública e vencer as eleições presidenciais.

A lucidez que lhe permitiu, após a vitória nessas eleições, fundar um grupo empresarial, a Emaudio, com “testas de ferro” no comando e um conjunto de negócios obscuros que envolveram grandes magnatas internacionais.

A lucidez que lhe permitiu utilizar a Emaudio para financiar a sua segunda campanha presidencial.

A lucidez que lhe permitiu nomear para Governador de Macau Carlos Melancia, um dos homens da Emaudio.

A lucidez que lhe permitiu passar incólume ao caso Emaudio e ao caso Aeroporto de Macau e, ao mesmo tempo, dar os primeiros passos para uma Fundação na sua fase pós-presidencial.

A lucidez que lhe permitiu ler o livro de Rui Mateus, “Contos Proibidos”, que contava tudo sobre a Emaudio, e ter a sorte de esse mesmo livro, depois de esgotado, jamais voltar a ser publicado.

A lucidez que lhe permitiu passar incólume as “ligações perigosas” com Angola, ligações essas que quase lhe roubaram o filho no célebre acidente de avião na Jamba (avião esse carregado de diamantes, no dizer do Ministro da Comunicação Social de Angola).

A lucidez que lhe permitiu, durante a sua passagem por Belém, visitar 57 países (”record” absoluto para a Espanha - 24 vezes - e França - 21), num total equivalente a 22 voltas ao mundo (mais de 992 mil quilómetros).

A lucidez que lhe permitiu visitar as Seychelles, esse território de grande importância estratégica para Portugal.

A lucidez que lhe permitiu, no final destas viagens, levar para a Casa-Museu João Soares uma grande parte dos valiosos presentes oferecidos oficialmente ao Presidente da Republica Portuguesa.

A lucidez que lhe permitiu guardar esses presentes numa caixa-forte blindada daquela Casa, em vez de os guardar no Museu da Presidência da Republica.

A lucidez que lhe permite, ainda hoje, ter 24 horas por dia de vigilância paga pelo Estado nas suas casas de Nafarros, Vau e Campo Grande.

A lucidez que lhe permitiu, abandonada a Presidência da Republica, constituir a Fundação Mário Soares. Uma fundação de Direito privado, que, vivendo à custa de subsídios do Estado, tem apenas como única função visível ser depósito de documentos valiosos de Mário Soares. Os mesmos que, se são valiosos, deviam estar na Torre do Tombo.

A lucidez que lhe permitiu construir o edifício-sede da Fundação violando o PDM de Lisboa, segundo um relatório do IGAT, que decretou a nulidade da licença de obras.

A lucidez que lhe permitiu conseguir que o processo das velhas construções que ali existiam e que se encontrava no Arquivo Municipal fosse requisitado pelo filho e que acabasse por desaparecer convenientemente num incêndio dos Paços do Concelho.

A lucidez que lhe permitiu receber do Estado, ao longo dos últimos anos, donativos e subsídios superiores a um milhão de contos.

A lucidez que lhe permitiu receber, entre os vários subsídios, um de quinhentos mil contos, do Governo Guterres, para a criação de um auditório, uma biblioteca e um arquivo num edifico cedido pela Câmara de Lisboa.

A lucidez que lhe permitiu receber, entre 1995 e 2005, uma subvenção anual da Câmara Municipal de Lisboa, na qual o seu filho era Vereador e Presidente.

A lucidez que lhe permitiu que o Estado lhe arrendasse e lhe pagasse um gabinete, a que tinha direito como ex-presidente da República, na… Fundação Mário Soares.

A lucidez que lhe permite que, ainda hoje, a Fundação Mário Soares receba quase 4 mil euros mensais da Câmara Municipal de Leiria.

A lucidez que lhe permitiu fazer obras no Colégio Moderno, propriedade da família, sem licença municipal, numa altura em que o Presidente era… João Soares.

A lucidez que lhe permitiu silenciar, através de pressões sobre o director do “Público”, José Manuel Fernandes, a investigação jornalística que José António Cerejo começara a publicar sobre o tema.

A lucidez que lhe permitiu candidatar-se a Presidente do Parlamento Europeu e chamar dona de casa, durante a campanha, à vencedora Nicole Fontaine.

A lucidez que lhe permitiu considerar Jose Sócrates “o pior do guterrismo” e ignorar hoje em dia tal frase como se nada fosse.

A lucidez que lhe permitiu passar por cima de um amigo, Manuel Alegre, para concorrer às eleições presidenciais uma última vez.

A lucidez que lhe permitiu, então, fazer mais um frete ao Partido Socialista.

A lucidez que lhe permitiu ler os artigos “O Polvo” de Joaquim Vieira na “Grande Reportagem”, baseados no livro de Rui Mateus, e assistir, logo a seguir, ao despedimento do jornalista e ao fim da revista.

A lucidez que lhe permitiu passar incólume depois de apelar ao voto no filho, em pleno dia de eleições, nas últimas Autárquicas.

No final de uma vida de lucidez, o que resta a Mário Soares? Resta um punhado de momentos em que a lucidez vem e vai. Vem e vai. Vem e vai. Vai… e não volta mais.


Clara Ferreira Alves no jornal Expresso


sexta-feira, 3 de abril de 2009

MAIS UM A CAMINHO DAS NOVAS OPORTUNIDADES...




Sabe quem é António Pinto de Sousa?
Ora vejam:

É o novo responsável máximo pelo gabinete de comunicação e imagem do IDT (Instituto da Droga e Toxicodependência).
Tem competência atribuída, para empossar quem quiser, independentemente da sua qualificação académica e profissional, para os cargos dirigentes do Instituto, contrariando os próprios estatutos do IDT.


Ahahah... já esquecia de dizer:


É irmão de José Sócrates.


segunda-feira, 30 de março de 2009

José Sócrates vaiado na ópera




O primeiro-ministro entrou com meia hora de atraso.
O espectáculo "Crioulo, uma ópera cabo-verdiana", com direcção artística de António Tavares e música e libreto de Vasco Martins, começou ontem à noite com meia hora de atraso no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém (CCB). Com a sala esgotada, o primeiro-ministro José Sócrates e os seus convidados, que se sentaram no camarote VIP do CCB, entraram na sala às 21h30. O primeiro-ministro foi vaiado ao chegar à sala.


via Publico.pt

Última Hora by PÚBLICO on 3/28/09


sábado, 28 de março de 2009

Prioridade Europeia: Apoiar as PME's

Sabia que as PME's representam mais de 99% do tecido empresarial português?

Sabia que essa realidade também é idêntica nos outros Estados Membros da UE?

Sabia que a maioria dos novos postos de trabalhos criados na UE se devem às PME's?

Sabia que existem mais de 23 milhões de PME's na UE ?

Hora do planeta




Dia 28 de Março - 20,30 horas - Não se esqueçam de apagar as luzes.




Earth Hour, em português Hora do Planeta, é uma campanha de sensibilização ambiental que pretende que o máximo número de casas/cidades fique ás escuras durante 60 minutos.



Está previsto que mais de 1/6 da população mundial adira a esta iniciativa. Em Portugal o Cristo Rei, a Ponte 25 de Abril e outros monumentos nacionais vão ficar ás escuras bem como algumas cidades, incluindo Lisboa.




Adere e Divulga, é por uma boa causa.



O Ambiente é de todos.



Acerca de Oeiras


"Se, por irracional que pareça, alguém apresentasse uma medida que obrigasse os habitantes de Oeiras a usar um chocalho ao pescoço, Isaltino assinaria de bom grado. O que implica saber qual a atitude dos habitantes de Oeiras perante um homem que é, objectivamente, um perigo para eles."


João Pereira Coutinho, "Correio da Manhã", 27-03-2009

Sócrates é «corrupto», diz Smith em DVD


«É corrupto». É desta forma que Charles Smith fala de José Sócrates no DVD que é fundamental para a investigação do processo Freeport em Inglaterra. A TVI revelou, no Jornal Nacional desta sexta-feira, o som de uma conversa de 20 minutos em que é mencionado o nome do primeiro-ministro.

A reunião juntou três pessoas: Charles Smith, já arguido em Portugal, João Cabral, ex-funcionário da Smith e Pedro, e Alan Perkins, administrador do Freeport, que sem conhecimento dos outros intervenientes no encontro, fez a gravação.

Contactado pela TVI, João Cabral recusou fazer qualquer comentário sobre o conteúdo do DVD.

A conversa que incrimina Sócrates
Alan Perkins: O que desencadeou a acção da polícia? A queixa era sobre corrupção...

Charles Smith: O primeiro-ministro, o ministro do Ambiente é corrupto.

Alan Perkins: Quando tudo estava a ser construído qual era a posição dele?

Charles Smith: Este tipo, Sócrates, no final de Fevereiro, Março de 2002, estava no Governo. Era ministro do Ambiente. Ele é o tipo que aprovou este projecto. Ele aprovou na última semana do mandato, dos quatro anos. Em primeiro lugar, foi suspeito que ele o tenha aprovado no último dia do cargo... E não foi por dinheiro na altura, entende?Isto foi mesmo ser estúpido...

Alan Perkins:Quando foram feitos os pagamentos? Como estava em posição de receber pagamentos se aprovou o projecto no último dia do cargo?

Charles Smith: Foram feitos depois. Ele pediu dinheiro a dada altura, mas não...
Charles Smith: João, foi aprovado e os pagamentos foram posteriormente?

João Cabral: Certamente... Houve um acordo em Janeiro. Eles tinham um acordo com o homem do Sócrates, penso que é em Janeiro.
Charles Smith: Sean (Collidge) reuniu-se com o tipo. Sean reuniu-se com funcionários dele, percebe? Sean e Gary (Russel) reuniram-se com eles.

Alan Perkins: Houve um acordo para pagar?

Charles Smith: Para pagar uma contribuição para o partido deles.
Charles Smith: Nós fomos o correio. Apenas recebemos o dinheiro deles. Demos o dinheiro a um primo... a um homem...

Alan Perkins: Mas como o Freeport vos fez chegar esse dinheiro?

Charles Smith: Passou pelas nossas contas

Alan Perkins: Facturaram ao Freeport, ok?

Charles Smith: Ao abrigo deste contrato. Era originalmente para ser 500 mil aqui, desacelerámos, parámos a este nível, certo? Isso foi discutido na reunião, lembra-se? Ele disse: «Nós não queremos pagar». Se ler esse contrato, diz aí que recebemos três tranches de 50, 50, 50... Gary disse: «Enviamos o dinheiro para a conta da vossa empresa».

Alan Perkins: Facturaram profissionalmente...

Charles Smith: Sim!

Alan Perkins: Entrou na vossa conta...

Charles Smith: Entrou e saiu logo a seguir.

Alan Perkins: Como sacou o dinheiro?

Charles Smith: Em numerário. Foi tudo transacção em numerário durante dois anos... Tem de compreender, não sou assim tão estúpido. Posso ter sido estúpido para fazer isto, mas fui esperto o suficiente para em pequenas quantias de 3 mil, 4 mil euros. É por isso que demorou dois anos a pagar isso!

Alan Perkins: Era do género pequenos envelopes castanhos por baixo da mesa.

Charles Smith: Por baixo da mesa, exactamente.

Alan Perkins: A quem? Imagino que o ministro...

Charles Smith: Ele tinha agentes. Ele, o próprio, não está envolvido

João Cabral: Um primo

Alan Perkins: Ele tem um primo?

Charles Smith: Sim
Alan Perkins: Você só tinha de se encontrar com ele num sítio qualquer e...

Charles Smith: Pois. Mas Gary e Sean encontraram-se inicialmente com eles num hotel de Lisboa e discutiram o assunto. Eles queriam um milhão.

Alan Perkins: Um milhão!

Charles Smith: Compreendo que a Freeport se queira distanciar...

Alan Perkins: 150 mil passaram pela vossa conta... você pagou isso?

Charles Smith: Sim!

Alan Perkins: E agora ficou com a conta dos impostos.

Charles Smith: Exactamente.
Alan Perkins: Pois. E foi este tipo, o Sócrates, não foi?

Charles Smith: Eh... não, não foi... Ele não esteve pessoalmente envolvido nisso. Inicialmente esteve, mas...

Alan Perkins: É ele o ministro?

Charles Smith: Ele agora é o primeiro-ministro!

Alan Perkins: Ele agora é o primeiro-ministro. Portanto, ele recebeu o dinheiro, mas recebeu-o através do primo, ou...

Charles Smith: Sim, sim!
Alan Perkins: Esses pagamentos foram feitos quando?

Charles Smith: Foi em... deixei-me ver a tabela. João foi em Março de 2002? João Cabral Foi aprovado.

Alan Perkins: Então, quando foram efectuados os pagamentos?

Charles Smith: Em 2002, 2003.
Alan Perkins: Por que foi necessário pagar se o tipo já estava fora do cargo? Foi só por ter havido um acordo...

Charles Smith: É. Tinha havido um acordo.

Alan Perkins: Mas a aprovação do projecto foi quando ele estava no poder. João Cabral Sim.

Alan Perkins: Como ministro do Ambiente deu aprovação. Havia um acordo sobre o pagamento e os pagamentos foram depois, embora ele já não estivesse no Governo.

João Cabral: Certo.
Alan Perkins: Esses pagamentos foram honrados, não foram?

João Cabral: O Sócrates tinha grandes ligações. É por isso que a gente tem medo de não pagar... É melhor continuar a pagar.

Charles Smith: O que aconteceu foi na fase em que ele disse: «Eu consigo que vos aprovem isto». Alan Perkins: Sim...

Charles Smith: «Falem com o meu primo». Então eu e o Sean reunimo-nos com o primo e o primo disse: «Vamos conseguir essa aprovação».

quinta-feira, 26 de março de 2009

Sejam verdes


Mais uma boa iniciativa: car sharing da GALP.


A culpa é dos vídeojogos



Um adolescente de 17 anos matou 16 pessoas na Alemanha - dez alunos e três professoras na escola secundária que frequentou, mais três pessoas durante a sua fuga. Acabou por matar-se depois de ter sido cercado pela polícia.


A polícia encontrou no computador de Tim Kretschmer uma série de «videojogos violentos» dando, como exemplo, o Counter-Strike. As autoridades investigam agora a possibilidade de este tipo de jogos ter tido «influência» no massacre. O ministro do Interior da Baviera afirmou que, caso se prove a influência dos videojogos no que se passou, estes passarão a ser proibidos como, de resto, já sucedeu no passado - com os resultados que se conhecem.


Portanto sem jogos de violência, não existiria esta violência. Estamos cercados de violência, mas fiquem descansados: a sociedade em que vivemos é apenas uma inocente e benévola bolha que nos protege a todos de igual forma. De vez em quando rebenta, mas nunca rebenta por dentro.


Eu percebo esta lógica - as pessoas casam-se, juntam-se, fazem amor e têm filhos por influência do jogo The Sims. Antes era tudo à conta da cegonha. E é preciso não subestimar a influência dos matraquilhos na masturbação masculina. A responsabilidade da música? Ainda é pior. As pessoas também só se apaixonam por causa das canções de amor. Sem canções de amor, não haveria amor. E se não fosse o Prince ainda hoje não saberíamos o que é um sexy motherfucker.


quarta-feira, 25 de março de 2009

Isaltino Morais começou hoje a ser julgado em Sintra



O Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, começa hoje a ser julgado no Tribunal de Sintra. Em causa estão sete crimes relacionados com contas bancárias na Suíça e em Bruxelas não declaradas ao Fisco ou ao Tribunal Constitucional. Esta manhã à entrada para o Tribunal o autarca apenas disse estar "tranquilo".



O caso das contas bancárias na Suíça de Isaltino Morais entra hoje em julgamento com a realização da primeira sessão em que o actual Presidente da Câmara Municipal de Oeiras é acusado de um crime de participação económica em negócio, três de corrupção passiva para acto ilícito, um de branqueamento de capitais, um de abuso de poder e outro de fraude fiscal.



Isaltino Morais foi constituído arguido em 2005 num caso relacionado com contas bancárias na Suíça e em Bruxelas não declaradas ao Fisco ou ao Tribunal Constitucional decorrendo hoje a primeira sessão do julgamento que terá lugar no Tribunal de Sintra por determinação da juíza do Tribunal de Oeiras, Paula Albuquerque, que apresentou razões de ordem logística para a transferência.





No entanto, e segundo fontes ligadas ao processo, esta primeira sessão deverá ser marcada pela apresentação de questões prévias por parte dos arguidos, questões de deverão condicionar o início real do julgamento com o cancelamento desta primeira sessão.



Mas Isaltino Morais, ao tempo das acusações ministro das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente, não vai estar sozinho já que existem outros quatro arguidos neste processo.
No banco dos réus vão sentar-se igualmente o jornalista Fernando Trigo, acusado de um crime de participação económica e um de branqueamento de capitais, Floripes Morais de Almeida, irmã de Isaltino Morais que responde por um crime de branqueamento de capitais, o promotor imobiliário João Algarvio e ainda o empresário Mateus Marques, estes dois últimos acusados, cada um, da autoria material na forma consumada de um crime de corrupção activa.



O início deste julgamento surge a poucos meses de Isaltino Morais se apresentar de novo com candidato às eleições autárquicas já que irá recandidatar-se como líder do movimento independente IOMAF (Isaltino Oeiras Mais à Frente).



Esta manhã à entrada para o Tribunal de Sintra, Isaltino Morais não manteve grande diálogo com os jornalistas dizendo apenas que "finalmente vou poder falar", ao mesmo tempo que referia estar "tranquilo" relativamente ao que se irá passar no julgamento prometendo para mais tarde novas declarações.



Isaltino arguido em Junho de 2005
Isaltino Morais foi constituído arguido em Junho de 2005 num caso relacionado com as contas bancárias na Suíça, estas não declaradas ao fisco nem ao Tribunal Constitucional, e ainda no KBC Bank Brussel, em Bruxelas, na Bélgica, com registos entre Março de 1994 e Abril de 2001.



Segundo as investigações realizadas o Ministério Público entendia que Isaltino Morais desde que iniciara funções de autarca na Câmara de Oeiras, em 1986, "recebia dinheiro em envelopes entregues no seu gabinete da Câmara" para licenciar loteamentos, construções ou permutas de terrenos.



A acusação foi deduzida em Janeiro de 2006 - ocasião em que incluía os nomes do gestor Luís Todo-Bom e do filho de Isaltino, entretanto retirados do processo -, mas uma acção de João Algarvio levou o processo a regressar à fase de inquérito, iniciando uma série de diligências processuais que atrasaram o início do julgamento.



Em Junho do ano passado os arguidos foram novamente pronunciados para julgamento e já este ano o processo deu entrada no Tribunal de Oeiras para hoje se dar início ao julgamento.



Isaltino Morais sempre considerou estar inocente em todo este processo e sempre afirmou que preferia um julgamento a um "arquivamento duvidoso".





RTP

Complexo desportivo de Porto Salvo


terça-feira, 24 de março de 2009

Sem comentários

Escandaloso.

HUGO MARÇAL... JUÍZ...!!!

Digam-nos que isto é mentira!!!!! Hugo Marçal... JUÍZ!!!!
Este processo das crianças violadas vai mesmo ficar em "águas de bacalhau. É incrível a passividade do povo português face a este escândalo da pedofilia. Tem que se fazer justiça! "Hugo Marçal está em vias de ser admitido a frequentar o curso de auditor de justiça do Centro de Estudos Judiciários. O nome do arguido no processo de pedofilia da Casa Pia vem publicado no Diário da República de ontem, entre centenas de candidatos a frequentar a escola que forma os juízes portugueses. Mas, ao contrário dos outros, Hugo Marçal não vai prestar provas... Pelo facto de ser doutor em Direito - grau académico que terá obtido em Espanha - está por lei «isento da fase escrita e oral» e tem ainda «preferência sobre os restantes candidatos».

Resultado: o advogado de Elvas está na prática à beira de ser seleccionado para o curso que formará a próxima geração de magistrados! O nome de Hugo Manuel S. Marçal surge na página 4961 do Diário da República, 2.ª série, com o número 802, na lista de candidatos a ingressar no CEJ. Se concluir o curso com aproveitamento e iniciar uma carreira nos tribunais - primeiro como auditor de justiça, depois... Como juiz de direito! Marçal terá também o privilégio de não ser julgado num tribunal de primeira instância*.»

quinta-feira, 19 de março de 2009

Isaltino Morais julgado a 25 de Março em Sintra



Por decisão da juíza, Isaltino Morais, presidente da Câmara de Oeiras, começa a ser julgado a 25 de Março no Tribunal de Sintra. A decisão partiu da juíza que preside ao colectivo titular do processo.


A primeira sessão do julgamento já esteve marcada para 26 de Fevereiro, tendo estes ficado a dever-se ao facto de o tribunal não ter conseguido notificar todos os arguidos em tempo util.


Os atrasos no julgamento do autarca podem, entretanto, comprometer todo o processo uma vez que, se não houver decisão até ao início da campanha para as autárquicas de Outubro, Isaltino Morais, que já anunciou a sua recandidatura, vai poder beneficiar de imunidade durante 60 dias.


Ora, se o julgamento estiver parado por um período superior a 30 dias, toda a prova produzida é anulada, obrigando a recomeçar tudo de novo. Como o SOL noticiou, o Estado reclama neste processo a liquidação de mais de 1,3 milhões de euros de bens do autarca de Oeiras.


Cerca de 700 mil euros dizem respeito à prática do crime de branqueamento de capitais, e o Ministério Público (MP) exige ainda cerca de 630 mil euros pela prática do crime de fraude fiscal.
Os magistrados do MP invocam, neste pedido de liquidação de bens, a lei do combate ao branqueamento de capitais e do financiamento ao terrorismo - uma lei aprovada em Junho do ano passado -, que prevê que, no âmbito de processos judiciais, «o montante dos bens congelados e apreendidos» sejam «declarados perdidos a favor do Estado».


Isaltino vai ser julgado pela prática dos crimes de corrupção passiva, participação económica em negócio, branqueamento de capitais, abuso de poder e fraude fiscal.


No banco dos réus, a seu lado, vão sentar-se a sua irmã Floripes (acusada de branqueamento de capitais), o jornalista Fernando Trigo (por participação económica em negócio e branqueamento) e os empresários João Algarvio e Mateus Marques (pela prática de crimes de corrupção activa).


SOL

Apesar da crise...

Ainda vão aparecendo "boas notícias".

Um estudo recente conduzido pela Universidade de Lisboa, mostrou que cada português caminha em média 440 km por ano.

Outro estudo, feito pela Associação Médica de Coimbra revelou que, em média, o português bebe 26 litros de Vinho por ano.

Isso significa que o português, em média, gasta 5,9 litros aos 100km, ou seja... é económico!

É isto que pretende o senhor da fotografia abaixo?

segunda-feira, 16 de março de 2009

Saber é preciso! Ignorar é cumplicidade!



É preciso que se saiba:


"... se os portugueses comuns (os que têm trabalho) ganham pouco mais de metade (55%) do que se ganha na zona euro, os nossos gestores recebem, em média:
- mais 32% do que os americanos;
- mais 22,5% do que os franceses;
- mais 55 % do que os finlandeses;
- mais 56,5% do que os suecos".

(dados de Manuel António Pina, Jornal de Notícias, 24/10/08).


E são estas bestas que chamam a nossa atenção porque "os portugueses gastam acima das suas possibilidades".


Entre eles salienta-se o ILUMINADO génio das finanças Vítor Constâncio,
que ganha mais 80 mil dólares que o Presidente da Reserva Federal dos EUA

Projecto de redução do sal no pão aprovado



O projecto de lei do PS, que impõe uma redução do teor do sal no pão, foi aprovado no dia 13/03/2009 com os votos a favor de todas as bancadas, à excepção de cinco deputados do CDS e da abstenção de um deputado do PSD. No primeiro caso, os centristas que votaram em sentido diferente do resto da bancada alegam que a imposição de um tecto máximo de sal no pão é uma intromissão directa do Estado num hábito pessoal. O projecto será agora discutido em especialidade.


Graças a Deus o Sócrates protege-nos de contrair doenças cardiovasculares, rezamos para que bana o açúcar do fabrico de bolos e já não precisamos de nos preocupar com os dibetes.


Projecto de redução do sal no pão aprovado... ou como ao Governo já só falta entrar lá em casa a dizer que és gordo e para tirares os pés do sofá.


quinta-feira, 12 de março de 2009

Quantos braços tem o polvo? Vejamos...



Paula Lourenço, advogada de Manuel Pedro e Charles Smith, dois dos arguidos do processo Freeport, é amiga de José Sócrates e do seu pai, arquitecto Fernando Pinto de Sousa. Alem disso, a advogada é também defensora de Carlos Santos Silva, um empresário muito conhecido da Cova da Beira, também amigo de longa data de José Sócrates. Carlos Santos Silva era proprietário da empresa Conegil, que participou no consórcio vencedor da construção e exploração da Estação de Tratamento de Resíduos Sólidos da Cova da Beira. Este concurso deu origem a um processo que está agora à espera da marcação da data de julgamento. Um dos arguidos é Horácio Luís de Carvalho, proprietário da empresa HCL, que adquiriu uma parte do capital da empresa de Carlos Santos Silva, mas que o manteve à frente da Conegil. Outro dos arguidos é António José Morais, também amigo de José Sócrates e professor de quatro das cinco cadeiras feitas pelo primeiro-ministro na Universidade Independente. António Morais está acusado dos crimes de corrupção passiva e de branqueamento de capitais. Horácio de Carvalho é acusado de crime de corrupção activa e branqueamento de capitais.Paula Lourenço é ainda a advogada da empresa J. Sá Couto que está a produzir os célebres computadores "Magalhães" para os alunos portugueses. (CM 20.02.09)


Dois técnicos do Instituto de Conservação da Natureza (ICN) que elaboraram pareceres chumbando liminarmente o projecto do Freeport de Alcochete foram afastados do processo pela direcção do instituto, em Setembro de 2001. O mesmo aconteceu aos técnicos da Reserva Natural do Estuário do Tejo (RNET), a quem o ICN deixou de pedir colaboração .António Bruxelas e Henrique Pereira dos Santos, na altura respectivamente técnico e chefe da Divisão de Apoio às Áreas Protegidas (DSAAP) do ICN, confirmaram ao Expresso terem sido "afastados em determinada altura". Henrique Pereira dos Santos refere que "a chefia entendeu que nessas circunstâncias (tendo em conta o parecer negativo por ele assinado) era melhor o processo ser acompanhado por alguém com outro ponto de vista". (Expresso 31.01.09)



Carlos Guerra, que em 2002 presidia o Instituto da Conservação da Natureza, foi quem possibilitou a construção do maior outlet da Europa em Alcochete, ao dar 'luz verde' ao Freeport. Sem o parecer positivo do INC, o projecto nunca teria avançado.Dois anos depois, Carlos Guerra foi trabalhar como consultor para Manuel Pedro.A entidade na altura presidida por Carlos Guerra tinha o poder de veto em termos técnicos e rejeitou o projecto Freeport em 2001. No entanto, em Março de 2002 viabilizou a prova desde que fosse feitas algumas alterações, explica o semanário.Pela mão de Manuel Pedro, Carlos Guerra foi depois trabalhar para uma empresa da Sociedade Lusa de Negócios que fez o plano de pormenor de outro projecto de grandes dimensões em Alcochete - o núcleo turístico da Barroca d'Alva. (Expresso 21.02.09)


Um dos procuradores portugueses no Eurojust, órgão que estabeleceu a ligação entre as autoridades portuguesas e inglesas nas investigação ao caso 'Freeport', é irmão de Carlos Guerra, o ex-presidente do Instituto de Conservação da Natureza (INC) que viabilizou a construção do maior outlet da Europa.A notícia é avançada este domingo pelo canal de televisão SIC Notícias, segundo o qual o procurador da República José Eduardo Guerra foi destacado pelo Governo de José Sócrates para o Eurojust a 01 de Outubro de 2007, por despacho do ministro da Justiça, Alberto Costa, e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado.Aquando a nomeação de José Guerra para o Eurojust, órgão de cooperação judiciária europeia por onde passou a recente carta rogatória enviada pelas autoridades ingleses nesta investigação, já decorriam as investigações ao caso 'Freeport', indica o canal televisivo.A SIC Notícias revela ainda que o presidente português do Eurojust, José Luís Lopes da Mota, foi colega de Governo de José Sócrates e viu a nomeação renovada por este Executivo, em 24 de Abril 2007. Foi secretário de Estado da Justiça de António Guterres, entre Março de 1996 e Outubro de 1999 e terá sido indicado pela primeira vez para a equipa que constituiu o Eurojust pelo próprio Governo de António Guterres conta a SIC Notícias.O outro membro nacional do Eurojust é António Luís dos Santos Alves, que também viu a nomeação renovada pelo actual Governo português em Abril de 2007. Foi Inspector-geral do Ambiente entre Dezembro de 2000 e Agosto de 2002, por escolha e nomeação do próprio José Sócrates.A nomeação de Carlos Guerra para presidente do INC foi feita pelo governo de António Guterres.Na família Guerra há ainda um terceiro irmão, diz a SIC Notícias. Trata-se do procurador da República João Guerra, que liderou as investigações do processo Casa Pia. (CM 22.02.09)


As antigas secas, que ocupam entre 15 a 20 hectares, integram a Zona de Protecção Especial do Tejo, criada em 1994, e fazem parte da Reserva Ecológica Nacional. Duas das três secas são hoje propriedade da empresa norte-americana Sulway. A outra foi comprada por uma empresa local, a Ponte.
No âmbito das medidas de minimização pela construção da Ponte Vasco da Gama, o Governo equacionou seriamente a expropriação destes terrenos. Manuel Pedro, que chegou a ser recebido no gabinete do então ministro do Equipamento Social, João Cravinho, foi uma das pessoas que mais diligências efectuaram para que a expropriação não fosse efectuada, acenando já então com o desenvolvimento de projectos turísticos para a zona.No ano em que Carlos Guerra trabalhou para Manuel Pedro, a Sulway comprou também a chamada "seca do meio", que tinha um arrendatário especial. Era ali que estava instalada outra das empresas de Manuel Pedro, a Sociedade Europeia de Aquacultura (SEA). Entre 1999 e 2000, as instalações da SEA foram subalugadas ao Estado por Manuel Pedro para sede da equipa de missão criada pelo Governo, em 1998, para gerir as salinas do Samouco. Os projectos da empresa norte-americana, que incluem, entre outros equipamentos, a construção de um hotel de apartamentos e de um aldeamento turístico, deram entrada na Câmara de Alcochete com a identificação Sulway/SEA. A consulta pública do EIA terminou em Janeiro. Para o projecto da Ponte Pedrinha já foi emitida, em Março do ano passado, uma Declaração de Impacto Ambiental favorável, embora condicionada. Os estudos de impacto foram feitos pela empresa de José Manuel Palma, o antigo presidente da Quercus que contratou Manuel Pedro para assessor jurídico da equipa de missão para as salinas do Samouco. O PÚBLICO tem tentado, em vão, contactar Carlos Guerra, que regressou à administração pública em 2005, depois da vitória do PS. Actualmente é responsável pela gestão do PRODER, o programa de desenvolvimento rural co-financiado pela Comissão Europeia. (Publico 22-02-09)


segunda-feira, 9 de março de 2009

José Sócrates, o Cristo da política portuguesa



Ver José Sócrates apelar à moral na política é tão convincente quanto a defesa da monogamia por parte de Cicciolina. A intervenção do secretário-geral do PS na abertura do congresso do passado fim-de-semana, onde se auto-investiu de grande paladino da "decência na nossa vida democrática", ultrapassa todos os limites da cara de pau. A sua licenciatura manhosa, os projectos duvidosos de engenharia na Guarda, o caso Freeport, o apartamento de luxo comprado a metade do preço e o também cada vez mais estranho caso Cova da Beira não fazem necessariamente do primeiro-ministro um homem culpado aos olhos da justiça. Mas convidam a um mínimo de decoro e recato em matérias de moral.


José Sócrates, no entanto, preferiu a fuga para a frente, lançando-se numa diatribe contra directores de jornais e televisões, com o argumento de que "quem escolhe é o povo porque em democracia o povo é quem mais ordena". Detenhamo-nos um pouco na maravilha deste raciocínio: reparem como nele os planos do exercício do poder e do escrutínio desse exercício são intencionalmente confundidos pelo primeiro-ministro, como se a eleição de um governante servisse para aferir inocências e o voto fornecesse uma inabalável imunidade contra todas as suspeitas. É a tese Fátima Felgueiras e Valentim Loureiro - se o povo vota em mim, que autoridade tem a justiça e a comunicação social para andarem para aí a apontar o dedo? Sócrates escolheu bem os seus amigos.


Partindo invariavelmente da premissa de que todas as notícias negativas que são escritas sobre a sua excelentíssima pessoa não passam de uma campanha negra - feitas as contas, já vamos em cinco: licenciatura, projectos, Freeport, apartamento e Cova da Beira -, José Sócrates foi mais longe: "Não podemos consentir que a democracia se torne o terreno propício para as campanhas negras." Reparem bem: não podemos "consentir". O que pretende então ele fazer para corrigir esse terrível defeito da nossa democracia? Pôr a justiça sob a sua nobre protecção? Acomodar o procurador-geral da República nos aposentos de São Bento? Devolver Pedro Silva Pereira à redacção da TVI?

À medida que se sente mais e mais acossado, José Sócrates está a ultrapassar todos os limites. Numa coisa estamos de acordo: ele tem vergonha da democracia portuguesa por ser "terreno propício para as campanhas negras"; eu tenho vergonha da democracia portuguesa por ter à frente dos seus destinos um homem sem o menor respeito por aquilo que são os pilares essenciais de um regime democrático. Como político e como primeiro-ministro, não faltarão qualidades a José Sócrates. Como democrata, percebe-se agora porque gosta tanto de Hugo Chávez.


João Miguel Tavares

DN - 03Mar2009

Para que não se esqueça deste quarteto quando votar!


quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Petição contra a corrupção


A corrupção é o cancro que corrói a economia, empobrece as sociedades e destrói a credibilidade dos sistemas democráticos. Combatê-la é um imperativo cívico e moral.


Um grupo de euro-deputados lançou, agora, através da Internet, uma petição contra a corrupção.


Pretendem que a Comissão Europeia e os Estados-membros da U.E. crie legislação e mecanismos de combate à corrupção.


Assine esta petição.


Esta petição pretende recolher um milhão de assinaturas de cidadãos dos 27 países da U.E. e pode ser subscrita aqui:



Protagonismo

"Já aqui referimos a proposta da secção do PSD de Oeiras de que Pedro Simões seja o seu cabeça de lista para a câmara, nas eleições autárquicas que se avizinham. Esta seria a candidatura que conviria ao independente Isaltino Morais, se, como as sondagens indicam, este for eleito. É crível que não encontraria em Pedro Simões um opositor obstinado, irredutível.

A direcção nacional do PSD ainda não se pronunciou sobre esta candidatura e, ao que supomos, aguarda a oportunidade azada para, publicamente, anunciar a sua recusa. Ao que julgamos saber, também a secção de Algés, que se manteve à margem do processo, e a sua líder, a deputada Helena Lopes da Costa (ex-vereadora da Câmara de Lisboa, no mandato de Santana Lopes), não a apoiam.

Neste quadro, a candidatura de Pedro Simões estará comprometida; será uma causa perdida. Mas ainda decorrerá muito tempo até à necessidade de uma clarificação…

Pedro Simões é um autarca desconhecido para a maioria dos munícipes. Só neste mandato ocupou o lugar de vereador, primeiro, sem pelouro distribuído (por decisão unânime dos edis do PSD) e, depois, cedendo à “pressão” de Isaltino Morais, já com pelouro. E a sua prestação tem-se desenvolvido sem aparente relevância.

Talvez, por isso mesmo, tenha entendido necessário assumir algum protagonismo que lhe desse visibilidade e especialmente no terreno do “inimigo” – em Algés.

Sem pôr em cauda a justeza da reivindicação, com a qual estamos de acordo (em breve escreveremos uma nota sobre a questão), é a Pedro Simões que se deve a iniciativa da petição, que até circula na net, de contestação à construção de instalações da Administração do Porto de Lisboa no litoral de Algés.

Dado o atentado ao património paisagístico que tal representa e a importância da causa, não seria preferível a acção partir do grupo de vereadores ou das secções locais do PSD? Ou mesmo da própria câmara? Não teria assim mais força?

Jorge Miranda"


Retirado do blogue "Oeiras Local", com saudações especiais aos seus dinamizadores.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Suspeita atinge socialista - PSD acusa empresa de sondagens de «manipulação»

Num texto, publicado no site do partido, a direcção do PSD acusa a empresa de sondagens do socialista Rui Oliveira e Costa de «manipulação» dos estudos de opinião e de «falta de decência». A sondagem SIC/Expresso/Rádio Renascença entretanto divulgada é o pretexto.

A direcção social-democrata põe em causa a sondagem SIC/Expresso/Rádio Renascença, que foi divulgada, e acusa a Eurosondagem, empresa que tem como principal responsável o dirigente socialista Rui Oliveira e Costa, de «manipulação» e «falta de decência».

Num texto publicado no site do partido, sob o título «A verdade e a falta de decência», e que é assinado pelo director de campanha, Agostinho Branquinho, os sociais-democratas sublinham que «a manipulação dos estudos de opinião em momentos prévios a actos eleitorais é, infelizmente, uma prática muito comum, no nosso país» e acusam o estudo de opinião da SIC/Expresso/Rádio Renascença de ser «um bom exemplo disso».

Agostinho Branquinho recorda as «brutais disparidades que se verificam entre estudos de opinião que vão sendo publicados e os resultados eleitorais obtidos» para concluir que «estamos perante um dilema: ou há manipulação ou essas empresas não são de confiança».

«Sei bem, por experiência profissional de várias décadas, na área da Comunicação, a par da minha experiência política, que há sempre quem esteja disponível para se prestar a contribuir para campanhas de intoxicação e de desinformação, onde se verifica a utilização indevida de pretensos resultados de "estudos de opinião», ataca o director de campanha do PSD.

E Branquinho lembra a este propósito acusações feitas durante as eleições presidenciais de 2006. «Há algum tempo atrás, Manuel Alegre, a propósito das sondagens publicadas durante a última campanha para as eleições presidenciais, chamava a atenção para estas 'estranhas sintonias', entre o que serve, objectivamente, o Partido Socialista em detrimento da realidade e da adesão das pessoas», lê-se no texto.

Na altura, recorda, «Alegre pedia "decência" e "isenção" e alertava para o facto de a Eurosondagem ter como principal responsável alguém que era dirigente do PS (no caso em concreto indicava o nome do responsável pela sondagem que hoje é anunciada na SIC e na Rádio Renascença e que amanhã será publicada no Expresso, o Dr. Rui Oliveira e Costa)».

O director de campanha do PSD conclui que «hoje, esse 'apelo à decência' continua na ordem do dia».

Ângelo Correia entende que Ferreira Leite deveria sair

Ângelo Correia disse esta sexta-feira que, se dependesse dele, Manuela Ferreira Leite «saía já amanhã». Em declarações à TSF, o antigo dirigente do PSD considerou que a líder dos sociais-democratas têm de avaliar se tem condições para se manter no cargo.

Ângelo Correia garantiu que não quer contribuir para nenhuma situação anormal no partido, mas sublinhou que, se dependesse dele, Manuela Ferreira Leite já não era líder do PSD.
«Por mim, a dra. Manuela Ferreira Leite poderia sair amanhã, porque não consegue desempenhar a função de modo a garantir ao PSD uma performance adequado àquilo que são as expectativas dos seus militantes», afirmou Ângelo Correia à TSF.

O antigo dirigente do PSD sustentou que se devem cumprir as regras internas e os prazos – Manuela Ferreira Leite tem um mandato de dois anos -, mas sublinhou que a actual líder do PSD tem de avaliar se tem condições para se manter.

Notícia TSF

Secretas: Identificação de "espiões" em computadores do Governo, SIRP fala em "foro disciplinar e criminal"

Lisboa, 13 Fev (Lusa) - O Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP) considera do "foro disciplinar e criminal" a eventual divulgação da identificação de elementos dos serviços secretos militares no sistema informático da Presidência do Conselho de Ministros.

Cartões com identificação e fotografia dos directores e chefes de divisão dos serviços secretos militares estiveram, segundo o Bloco de Esquerda, acessíveis a funcionários que utilizam o sistema informático da Presidência do Conselho de Ministros.

A situação, a envolver os dirigentes dos Serviços de Informações Estratégicas de Defesa (SIED), levou o deputado bloquista Fernando Rosas a dirigir hoje um requerimento ao Governo a solicitar esclarecimentos.

De acordo com o jornal Público on-line, são 23 os altos quadros da secreta militar cujos cartões estavam disponíveis no sistema informático da Presidência do Conselho de Ministros.
"A assumida não confidencialidade dos cartões emitidos para os dirigentes do SIED e a divulgação das respectivas fotos no sistema informático da Presidência corresponde a uma nova forma de apresentação dos ditos funcionários?", interroga Fernando Rosas, no requerimento a que a Lusa teve acesso.

O deputado admite que o caso possa ser "mais um lapso caricato e bem elucidativo do nível de eficiência e confidencialidade dos hiper-serviços de segurança do hiper secretário-geral" dos serviços secretos.

Confrontada com a situação, uma fonte do SIRP disse à agência Lusa que, "a confirmar-se a notícia", o caso "será do foro disciplinar e criminal", sem adiantar mais qualquer comentário.
Segundo o Público, a situação foi criada depois de o director-geral do SIED, Jorge Silva Carvalho, ter feito um pedido "não classificado", em Agosto de 2008, à Presidência do Conselho de Ministros de cartões de livre-trânsito para todos os dirigentes daquela "secreta".

Essas identificações acabaram por ser emitidas pelo secretário-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP), Júlio Pereira, embora não se saiba com que objectivos, adianta o Público.

AMN/TQ.
Lusa/fim

Roubos legais por parte dos já habituais


O ROUBO CONTINUA!...


Aliás, isto até é NORMA no PARLAMENTO onde estão aqueles senhores que votam as leis (para benefício próprio, claro). Exemplo: Um deputado de LISBOA concorre por AVEIRO e ganha o direito a receber SUBSÍDIO de DESLOCAÇÃO!!!!!!!!!!!!!


O ministro das Finanças autorizou a concessão de um subsídio de Alojamento a Ascenso Simões, secretário de Estado da Protecção Civil, no montante de 75% do valor das ajudas de custo estabelecidas para os vencimentos superiores ao índice 405 da Função Pública, ou seja, são mais 1300 euros por mês. O próprio Teixeira dos Santos recebe este subsídio por não possuir residência em Lisboa. Está a viver no Porto, tendo residência oficial em Lisboa. Continua a dar aulas, ele e a mulher, na Universidade, no Porto e é Presidente da Bolsa de Valores do Porto. Enquanto estes canalhas andam a tirar o direito ao salário e à carreira dos funcionários, ao mesmo tempo pagam-se a eles próprios "subsídios de residência", cujos montantes são superiores ao que auferem mensalmente 80% dos funcionários no seu próprio salário! E isto só em "subsídio"! Ou seja, a técnica é esta: Tira-se a muitos, para dar muito, a poucos! Esta é a política do desgoverno, dito defensor dos mais desprotegidos!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Freeport

O escandalo do Freeport foi abafado pela cupula do Ps mas felizmente que apareceram os Ingleses para meterem ordem neste pântano de corrupção a que se está a tornar cada vez mais este Pais. Desculpem ser em inglês mas não tive tempo para a tradução. Alguma duvida enviem mail...

Cumprimentos

Paulo Santos





Polícia inglesa suspeita de José Sócrates
A polícia inglesa suspeita que José Sócrates facilitou, pediu ou recebeu dinheiro para o licenciamento do Freeport. Segundo a TVI, a carta rogatória das autoridades inglesas refere que o então ministro do Ambiente participou numa reunião com o fundador do outlet e o dinheiro terá sido pago a um primo de Sócrates
In SOL
Portugal’s prime minister, Jose Socrates, is embroiled in an alleged corruption scandal over permission granted for a British development on protected land outside Lisbon.
Police searched the home of Mr Socrates’s uncle this week in connection with the affair, which is said to have taken place when Mr Socrates was environment minister in a previous socialist government. Britain’s Serious Fraud Office is said to be investigating the unexplained transfer of some 4m euros to bank accounts in Portugal at the time of the deal, press reports say.
Mr Socrates is alleged to have waived environmental restrictions in 2002, following intervention by his uncle and cousin, to grant the British company Freeport a licence to build the Alcochete mall or “village outlet”, a gigantic emporium of designer shops south of the Portuguese capital.
The English royal family is reported to have a large stake in Freeport, which was taken over by the US conglomerate Carlyle in 2007.
Mr Socrates denies having misused his ministerial position to allow the shopping mall to go ahead, or having taken bribes from Freeport. In a rare television appearance at the weekend, he scorned the storm of media allegations, which was spearheaded by Lisbon weekly “Sol”.
“The reports and the way they are presented are meant to target me personally and weaken me politically in an election year,” Mr Socrates said. “Those who think they can beat me this way are wrong, because I’ll fight to defend my honour, my integrity.”
The Alcochete project was one of a number of major schemes that carved through Portugal’s virgin lands, sometimes in defiance of environmental protection orders, in a drive to modernise the country.
The scandal has re-emerged at the worst possible moment for Mr Socrates, who faces general elections this autumn battered by the economic and financial crisis sweeping Portugal.
Environmental approval of the Freeport Outlet project met all legal requirements at the time, Mr Socrates said. He denied that the go-ahead, granted three days before general elections in 2002, was given with “unusual haste”. The shopping complex, built in an environmental protection area along the Tagus estuary, needed cabinet approval for regulatory changes.
Ministers reportedly approved the changes just three days before the polls, which Antonio Guterres’s Socialists lost to Jose Manuel Durao Barroso’s conservative Social Democratic Party. Portugal’s environment secretariat subsequently granted planning permission.
“I never gave any instructions to give the case urgent treatment,” Mr Socrates insisted. “I reject all insinuations and slanderous allegations that involve my name regarding this case.”
The media spotlight focuses on the prime minister’s uncle and cousin, Julio and Hugo Monteiro. Hugo Monteiro is alleged to have held meetings with Charles Smith, a Scottish intermediary contracted by Freeport to ease the deal. Julio Monteiro is then said to have used his kinship with Mr Socrates to set up a meeting with the erstwhile environment minister for Mr Smith.
Mr Socrates vaguely recalls meeting Mr Smith in 2001, but “only to present to him the government’s environmental requirements,” after his ministry had twice blocked the building project. He says he has nothing to do with his uncle’s business operations.
In Independent

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Sócrates

Este mail foi recebido pela minha pessoa e transcrito na integra...
Cumprimentos
Paulo Santos
O António José Morais é primo em primeiro grau da Dra. Edite Estrela. É um transmontano tal como a prima que também é uma grande amiga do Eng. Sócrates. Também é amigo de outro transmontano, também licenciado pela INDEPENDENTE o Dr. Armando Vara, antigo caixa da Caixa Geral de Depósitos e actualmente Administrador da Caixa Geral de Depósitos, grande amigo do Eng. Sócrates e da Dr.ª Edite Estrela. O Eng. Morais trabalhou no prestigiado LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil), só que devido ao seu elevado empreendedorismo canalizava trabalhos destinados ao LNEC, para uma empresa em que era parte interessada. Um dia foi convidado a sair pela infeliz conduta. Trabalhou para outras empresas entre as quais a HIDRO-PROJECTO e pelas mesmas razões foi convidado a sair. Nesta sua fase de consultor de reconhecido mérito trabalhou para a Câmara da Covilhã onde vendeu serviços requisitados pelo técnico Eng. Sócrates. Daí nasce uma amizade. É desta amizade entre o Eng. da Covilhã e o Eng. Consultor que se dá a apresentação do Eng. Sócrates à Dr.ª Edite Estrela, proeminente deputada e dirigente do Partido Socialista. E assim começa a fulgurante ascensão do Eng. Sócrates no Partido Socialista de Lisboa apadrinhada pela famosa Dr.ª Edite Estrela, ainda hoje um vulto extremamente influente no núcleo duro do líder socialista. À ambição legítima do político Sócrates era importante acrescentar o grau de licenciatura. Assim o Eng. Morais, já professor do prestigiado ISEL (Instituto Superior de Engenharia de Lisboa) passa a contar naquela Universidade com um prestigiado aluno - José Sócrates Pinto de Sousa, bacharel. O Eng. Morais demasiado envolvido noutros projectos faltava amiúde às aulas e, naturalmente, foi convidado a sair daquela docência. Homem de grande espírito de iniciativa, rapidamente, secolocou na Universidade Independente. Aí o seu amigo bacharel José Sócrates, imensamente absorvido na politica e na governação seguiu-o ......" porque era a escola, mais perto do ISEL que encontrou ". E assim se licenciou, tendo como professor da maioria das cadeiras (logo quatro) o desconhecido mas exigente Eng. Morais. E ultrapassando todas as dificuldades, conseguindo ser ao mesmo tempo Secretário de Estado e trabalhador estudante licencia-se, e passa a ser Engenheiro, à revelia da maçadora Ordem dos Engenheiros, que segundo consta é quem diz quem é Engenheiro ou não, sobrepondo-se completamente ao Ministério que tutela o ensino superior.(Essa também não é muito entendível; se é a Ordem que determina quem tem aptidão para ser Engenheiro devia ser a Ordem a aprovar os Cursos de Engenharia....La Palisse não diria melhor) Eis que licenciado o governante há que retribuir o esforço do HIPER-MEGA PROFESSOR, que com o sacrifício do seu próprio descanso deve ter dado aulas e orientado o aluno a horas fora de normal já que a ocupação de Secretário de Estado é normalmente absorvente. E ASSIM FOI: O amigo Vara, também secretário da Administração Interna coloca o Eng. Morais como Director Geral no GEPI, um organismo daquele Ministério. O Eng. Morais, um homem cheio de iniciativa, teve que ser demitido devido a adjudicações de obras não muito consonantes com a lei e outras trapalhadas na Fundação de Prevenção e Segurança fundada pelo Secretário de Estado Vara. (lembram - se que foi por causa dessa famigerada Fundação que o Eng. Guterres foi obrigado a demitir o já ministro Vara (pressões do Presidente Sampaio), o que levou ao corte de relações do Dr. Vara com o Dr. Sampaio - consta até que o Dr. Vara nutre pelo ex-Presidente um ódio de estimação. O Eng. Guterres farto que estava do Partido Socialista (porque é um homem de bem, acima de qualquer suspeita, íntegro e patriota) aproveita a derrota nas autárquicas e dá uma bofetada de luva branca no Partido Socialista e manda-os todos para o desemprego. Segue-se o Dr. Durão Barroso e o Dr. Santana Lopes que não se distinguem em praticamente nada de positivo e assim volta o Partido Socialista comandado pelo Eng. Sócrates..... Que GANHA AS ELEIÇÕES COM MAIORIA ABSOLUTA. Eis que, amigo do seu amigo é e vamos dar mais uma oportunidade ao Morais, que o tipo não é para brincadeiras. E o Eng. Morais é nomeado Presidente do Instituto de Gestão Financeira do Ministério da Justiça. O Eng. Morais homem sensível e de coração grande, tomba de amores por uma cidadã brasileira que era empregada num restaurante no Centro Comercial Colombo. E como a paixão obnubila a mente e trai a razão nomeia a "brasuca " Directora de Logística dum organismo por ele tutelado a ganhar 1600 € por mês. Claro que ia dar chatice, porque as habilitações literárias (outra vez as malfadadas habilitações) da pequena começaram a ser questionadas pelo pessoal que por lá circulava. Daí a ser publicado no " 24 HORAS" foi um ápice. E ASSIM lá foi o apaixonado Eng. Morais despedido outra vez.
TIREM AS VOSSAS CONCLUSÕES...