Deputados saíram mais cedo para fim-de-semana prolongado.
O PSD recusou ontem revelar o nome dos trinta deputados que faltaram à votação do projecto do CDS-PP que recomendava ao Governo a suspensão do processo de avaliação dos professores. O projecto foi "chumbado" por elevada ausência de deputados da Oposição. Após uma recontagem, recebeu 101 votos contra, 80 a favor e uma abstenção.O PSD foi o partido que registou mais ausentes numa votação que decorreu às 12h00 de uma sexta-feira que antecede um fim-de-semana alargado. Dos 75 deputados, trinta faltaram à votação. Se 22 destes deputados tivessem comparecido, perante a divisão no PS, a Oposição teria conseguido aprovar o projecto. O desaire do grupo parlamentar do PSD levou a presidente do partido, Manuela Ferreira Leite, a chamar o líder da bancada, Paulo Rangel, para saber quem faltou à votação. "Quis saber quem são os deputados que se ausentaram quando não se poderiam ter ausentado. Considero isso inaceitável e considero que é alguma coisa que não se pode tornar a repetir", referiu Manuela Ferreira Leite à Rádio Renascença. "Há deputados que se calhar foram lá, assinaram e foram-se embora. Isto não é admissível em circunstância alguma na função do deputado", criticou. Ao contrário dos restantes partidos da Oposição, o PSD recusou avançar a lista dos ausentes. Contudo, o CM apurou 13 dos 30 ausentes. Entre eles está Pedro Santana Lopes.
Sete desafiaram maioria socialista
Foram sete os deputados socialistas que desafiaram a tendência de voto socialista. Manuel Alegre, Teresa Portugal, Matilde Sousa Franco, Eugénia Alho, João Bernardo e Júlia Carré votaram ao lado da Oposição a favor do projecto do CDS-PP. Por sua vez, Odete João absteve-se. Na bancada socialista faltaram 13 deputados.
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